quinta-feira, 23 de julho de 2015

Anaci Paim é a nova presidente do Rotary Club da Bahia

Anaci Paim é a nova presidente do Rotary Club da Bahia

Anaci Paim é a nova presidente do Rotary Club da Bahia

A professora Anaci Paim que também faz parte da equipe de diretores do Grupo Nobre, conhecida por ocupar importantes cargos na Bahia, tomará posse nesta quinta-feira (09) do cargo de presidente do Rotary Club da Bahia, Distrito 4550. O evento será realizado em Salvador, às 19h30, com a participação de sócios, parceiros e convidados especiais.
O Rotary Clube da Bahia, Distrito 4550, possui mais de 1300 membros e faz parte do Rotary Internacional, presente em mais de 200 países. De acordo com a professora Anaci, o novo cargo é de muita responsabilidade e será mais um desafio em sua vida, tanto pela importância social quanto pela grande representatividade do Clube.
Mesmo sendo a primeira mulher na Bahia a ocupar o cargo desde 1933, Anaci ressalta que a maior importância não está relacionada ao gênero, mas no compromisso de continuar a sempre servir, que é a principal bandeira da instituição. “Depois de ter trabalhado muito e conseguir importantes posições na sociedade, agora tenho a oportunidade de retribuir”, declarou.
MKT Grupo Nobre

Homenagem ao Professor Jodilton Oliveira Souza e ao Grupo Nobre de Ensino de Feira de Santana: Cíntia afirma que Jodilton implantou no município os mais audaciosos projetos educacionais

Homenagem ao Professor Jodilton Oliveira Souza e ao Grupo Nobre de Ensino de Feira de Santana: Cíntia afirma que Jodilton implantou no município os mais audaciosos projetos educacionais

Cíntia afirma que Jodilton implantou no município os mais audaciosos projetos educacionais

“A seriedade, competência e a responsabilidade assumida com a educação, com o esporte e a saúde de qualidade em Feira de Santana e região são características que marcam a trajetória e de reconhecimento público do professor Jodilton Oliveira Souza como educador e empreendedor de merecido destaque para nossa cidade”, ressaltou a vereadora Cíntia Machado, autora de duas proposituras que concederam homenagens ao referido professor, durante sessão solene promovida pela Câmara Municipal de Feira de Santana, na noite da quinta-feira (11).
Após saudar os presentes, a edil externou sua satisfação em poder estar homenageando o educador e empresário por seus inestimáveis serviços prestados a Feira de Santana. “Hoje para mim é motivo de alegria dupla, pois homenageamos com o Título de Cidadão Feirense o senhor Jodilton Oliveira Souza e também oferecemos um Título de Excelência ao grupo Nobre de Ensino, que foi construído com tanto amor e determinação pelo mesmo”, disse.  
Cíntia Machado, que é ex-aluna do Colégio Nobre, acrescentou: “fico feliz de ter feito parte desse sonho, pois estudei todo 1º e 2º grau neste estabelecimento de ensino e com ele (professor Jodilton) aprendi ‘Ordenada e Abcissa’ e nunca esquecerei a forma doce e firme de nos ensinar e nos orientar”.
Ela informou que Jodilton Oliveira Souza é baiano natural de Monte Alegre, antigo município de Mairi, casado com a professora Maria de La Salette Santana Oliveira Souza, tem três filhos e três netos, professor licenciado em Matemática, gestor do Grupo Nobre de Ensino e do Instituto Nobre de Cardiologia (Incardio), em Feira de Santana.
“Vindo para Feira de Santana ainda muito jovem, cidade que abraçou e adotou como sua, onde construiu sua família, conquistou incontáveis amigos e colaboradores, professor Jodilton ocupou-se com as tarefas de implantar e desenvolver os mais audaciosos projetos educacionais, mais recentemente empreendendo também na saúde, oferecendo o melhor serviço em cardiologia no interior baiano, mantendo ainda sua paixão pelo futebol, sem jamais declinar do compromisso social que assume com responsabilidade e generosidade marcantes”, destacou.
Cíntia disse que o papel de Jodilton “de criar, cuidar e qualificar a escola deste tempo, seu espírito empreendedor, de homem trabalhador, pai de família exemplar, o cidadão comprometido com todos os segmentos educacionais, da educação infantil (com o Nobrinho), passando por todo o ensino fundamental, pelo ensino médio, chegando até o ensino superior, na FAN e UNEF, assim como no Bahia de Feira e também no Incardio, toda essa representativa trajetória de cidadão, o credencia diante da comunidade e de todos que convivem na sua diuturna lida de fazer acontecer, destacando a educação como sua profissão de fé”.
A vereadora afirmou também que o professor sempre foi criterioso na escolha dos profissionais e na definição de políticas, objetivos e práticas educacionais. “Jodilton soube, ao longo dos 35 anos dedicados à educação, construir a sua história e a de Feira de Santana, do seu corpo técnico administrativo e, principalmente, dos docentes e discentes que, ao longo das mais de três décadas de existência do Grupo Nobre de Ensino, sedimentaram aprendizados e experiências, contribuindo para o aprimoramento da qualidade de vida de dezenas de milhares de pessoas e de suas próprias vidas” disse.
Cíntia Machado enfatizou ainda que a capacidade empreendedora de Jodilton e a sua tenacidade em fazer acontecer a educação o levou a ser agraciado institucionalmente com os mais significativos prêmios, “a exemplo de Educador do Ano, primeiro título outorgado pela Academia de Educação de Feira de Santana, além de tantas Comendas, como a concedida pela Prefeitura Municipal de Feira de Santana, Homem do Ano, pelo Troféu Feira Noite e Dia, e pela Tribuna da Bahia junto a outros tantos títulos e premiações que acumula com discreta simplicidade, mas que confirma a grandiosidade e o reconhecimento dos serviços prestados à sociedade local e regional”.
A edil finalizou o discurso agradecendo ao homenageado pelos relevantes serviços prestados ao município. “Obrigada professor, nossa ‘princesa altaneira’ se enobrece de lhe ter como filho legítimo, reconhecendo o quanto você trabalha por vê-la sempre mais elevada”.

Casa da Cidadania presta homenagem ao professor Jodilton e ao Grupo Nobre de Ensino

A Câmara Municipal de Feira de Santana, na noite da quinta-feira (11), mediante sessão solene, homenageou com o Título de Cidadão Feirense o empreendedor e professor bacharel em Matemática, Jodilton Oliveira Souza, e com o Certificado Municipal de Excelência o Grupo Nobre de Ensino, atendendo aos decretos legislativos de  nº 33/2005 e 12/2014, ambos de autoria da vereadora Cíntia Machado.
O evento foi conduzido pelo 1º vice-presidente da Casa Legislativa, vereador Roque Pereira, que compôs a Mesa de Honra juntamente com o prefeito José Ronaldo de Carvalho, o professor Jodilton Oliveira Souza e a sua esposa, a senhora Maria de La Salette Souza.
“Este é um dia muito especial para mim. O Título que esta Casa da Cidadania teve a generosidade de me oferecer, muito me honra, mas acima de tudo me comove, pela forte simbologia que tem. Com este dia vem um turbilhão de memórias acumuladas, algumas até já esquecidas, desde aquele outro dia, lá atrás, em 1962, quando decidi fazer Feira de Santana o meu lugar. É em Feira que me sinto em casa. Aqui é o lugar que escolhi para morar, para construir meu lar, para fazer família, para celebrar a amizade, para exercer minha profissão e servir à sociedade”, disse o homenageado, externando a sua gratidão.
Ele fez questão de salientar que o município de Feira de Santana lhe apresentou a motivação para ser educador e empreendedor.   “Feira de Santana revelou-me a vida, me fez ver um Brasil muitas vezes belo, muitas vezes injusto. A Feira de Santana me mostrou que a educação era uma missão dignificante; deu-me futuro e mais do que futuro, passado, origem e paternidade”.
O professor disse o município acolhe muito bem os imigrantes e dá a eles condição para o crescimento e para o pleno desenvolvimento de suas potencialidades. “Aqui é o lugar onde se pode fazer a América, é o paraíso, é a cidade onde se pode sonhar e realizar o sonho e continuar sonhando, construindo e realizando”.
Revelou ainda que nutre por Feira de Santana um sentimento mais intenso do que o  amor que tem por Mairi, cidade onde nasceu. “Pois, em Feira, terra bendita, vivi da minha infância aos dias atuais”, justificou Jodilton, reiterando que é na atmosfera de Feira que se sente definitivamente em casa.
Grupo Nobre de Ensino
Durante a sua explanação, Jodilton Oliveira Souza destacou também os investimentos, infraestrutura, profissionalismo, posição de destaque, compromisso social, avanços e perspectivas dos estabelecimentos – Colégio Nobre, Faculdade Nobre de Feira de Santana (FAN), Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana (UNEF) e Instituto Nobre de Cardiologia (Incardio) que compõem o Grupo Nobre de Ensino, do qual é diretor presidente.
“Aos meus colaboradores renovo a cada dia o compromisso de dar o que eles, profissionais dedicados, mais querem: organização, estruturação administrativa eficiente, seriedade, probidade e qualidade de vida. É também o que buscamos permanentemente em níveis de excelência”, enfatizou.
Finalizando o pronunciamento, o professor agradeceu as homenagens concedidas pela Casa da Cidadania. “Muito obrigado, querida ex-aluna, vereadora Cíntia Machado, pela proposta. Muito obrigado senhores vereadores pela aprovação. Estou ciente da responsabilidade e, por isso, feliz. Farei, junto com o nosso Grupo Nobre, tudo que estiver ao meu alcance para honrar Feira de Santana e defender os interesses de sua gente. Saúdo a todos com dignidade intacta e o coração efusivo de esperança e gratidão pela honraria que me concederam”.
Também prestigiaram a solenidade a diretora geral do Hospital Dom Pedro de Alcântara, Sandra Peggy; a professora Anaci Bispo Paim, presidente da Academia de Educação de Feira de Santana; o vice-prefeito Luciano Ribeiro; os secretários municipais Sérgio Carneiro (Relações Interinstitucionais) e Paulo Aquino (Governo); os vereadores Correia Zezito, Lulinha, Gerusa Sampaio, Neinha, Cíntia Machado, Isaías de Diogo, Robeci da Vassoura e Pablo Roberto; o ex-vereador Marialvo Barreto; além outras autoridades políticas e empresariais, familiares, amigos e colaboradores do homenageado.

'É difícil manter os investimentos', diz ministro da Educação sobre crise

O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, admitiu na tarde desta segunda-feira (20) que a crise econômica afetou parcialmente a educação, mas disse que os estudantes não sentiram este impacto, pois ele estaria relacionado somente aos projetos futuros da pasta. "Neste momento, é difícil manter todos os investimentos, todos os gastos do governo. Porque a arrecadação está menor. Mas isso não nos impede de nos preparar todos para que logo a economia recupere o viés de alta, recuperarmos os programas que tinham sido adiados", afirmou o ministro durante entrevista concedida após a entrega das medalhas de ouro da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), no Rio.
O ministro negou que a crise tenha afetado o Fies ou qualquer outro programa relacionado ao ingresso de estudantes no ensino superior. "No total, 900 mil estudantes ingressam no ensino superior por ano graças aos programas do governo federal" (veja no vídeo acima).
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, confirmou as palavras de Janine e afirmou que não aconteceu nenhum corte em bolsas relacionadas a pasta. "Não houve corte em nenhum programa essencial. Nenhuma bolsa paga pelo Cnpq deixou de ser cumprida. Nenhuma bolsa já comprometida deixará de ser paga."
Festa da inteligência'
Em discurso na premiação das medalhas de ouro da Obmep, Rebelo afirmou que os bons resultados dos 501 estudantes premiados é, acima de tudo, dos professores e dos pais dos estudantes que os auxiliaram no processo de estudo. "O professor tem o papel de romper as barreiras para que o talento destes estudantes ganhe o mundo," afirmou ele.
O ministro ainda lembrou que o país também deve voltar seus esforços para populações que ainda não tem acesso ao conhecimento matemático e citou algumas populações indígenas do país. 
Janine, por sua vez, definiu o evento como uma "festa da inteligência". Ele afirmou que o evento mostra o avanço da educação no Brasil para beneficiar populações que, historicamente, são excluídas.
Os ministros participaram da Cerimônia Nacional de Premiação da 10ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep 2014). Na cerimônia foram entregues 501 medalhas de ouro a alunos vindos de várias partes do país e que se destacaram na competição. Entre os premiados, destacou-se a delegação de Minas Gerais, que teve 153 medalhistas de ouro. A segunda mais numerosa foi a de São Paulo, com 86 medalhas de ouro.
Os ministros Renato Janine Ribeiro e Aldo Rebeldo entregam medalhas da Obmep 2014 (Foto: Cristina Boeckel/G1)Os ministros Renato Janine Ribeiro e Aldo Rebeldo entregam medalhas da Obmep 2014, no Rio
(Foto: Cristina Boeckel/G1)
Força feminina
César Camacho, diretor geral do Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa), lembrou que a prova surgiu a partir de um teste realizado no estado do Ceará nos anos de 2003 e 2004, que serviu de modelo para a primeira edição da prova nacional, em 2005, que contou com a participação de cerca de 10 milhões de estudantes. Ele afirmou ainda que a prova dá aos estudantes a noção de que são competitivos em nível nacional.
"O número de escolas cresce cada vez mais. Atualmente são cerca de 18 milhões de participantes", completou Camacho, que afirmou que possui a perspectiva de que o exame seja ampliado para os alunos do 4 e 5 ano do ensino fundamental.
Camacho ressaltou ainda o esforço das campeãs do sexo feminino, que muitas vezes enfrentam a barreira de preconceito e de famílias, que não querem que suas filhas estudem longe de casa em busca de uma formação superior. "As famílias, por fim, se rendem diante das evidências de que têm verdadeiras joias em casa."
Cláudio Landim, coordenador geral da Obmep, ressaltou que as escolas que se envolvem mais com a competição acabam por possuir melhores notas na disputa e no Enem. Ele citou exemplos de melhora em escolas de cidades de cinco mil habitantes em Minas Gerais e no Piauí, além da periferia de Manaus. "A Obmep é mais do que uma prova, é um instrumento de mobilidade social", definiu Landim.
Alegria dos campeões
Daniel Pinheiro, de 18 anos, veio de Jacundá, no Pará, para comemorar a quarta medalha na Obmep. Estudante da Escola Estadual Maria da Glória Rodrigues Paixão, ele afirma que a conquista ainda o deixa emocionado. "Estar aqui é um grande êxtase. Eu estudo bastante para a Obmep desde a primeira vez. Agora eu quero estudar engenharia mecânica ou matemática".
Ana Paula Lopes Schuch, de 17 anos, celebrou a sua terceira medalha de ouro na Obmep. Para ela, a premiação é um estímulo para seguir em frente. "A cerimônia é legal e o clima da premiação é bacana e nos estimula a estudar mais," conta a jovem, estudante do Colégio Militar de Porto Alegre, que pensa em estudar engenharia.


Enem faz alunos de escola pública abrirem mão das férias para estudar

Os amigos de Bruno Rosa, de 18 anos, estão tendo um pouco de dificuldade de encontrá-lo disponível nessas férias. Isso porque Bruno e seus colegas da Escola Estadual Jardim Riviera, de Santo André, firmaram um compromisso: continuar com os estudos mesmo no recesso escolar. Para ajudar a manter a promessa, vale de tudo: de apostilas de papel a plataformas online de revisão do conteúdo, videoaulas e exercícios (veja, no vídeo acima, as dicas de estudos dos jovens).
Bruno quer fazer o Enem para concorrer a uma vaga em engenharia civil na Universidade Federal do ABC (UFABC). Além de estudar usando recursos da internet, Bruno também faz cursinho pré-vestibular e garante que vai estudar nas férias. Sua estratégia durante as férias era dividir o tempo entre os livros e a diversão, dando preferência aos estudos na primeira metade de julho. "Depois, eu pretendo descansar também, porque é muito trabalho", afirmou ele ao G1.
Richard Fernandes, de 17 anos, usa uma plataforma digital feita para alunos da rede estadual paulista, batizada de Geekie+ (veja mais na reportagem abaixo)
Mas ele diz que também procura outros recursos online. "A gente faz grupo de estudos na escola e também grupos no whats[Whatsapp] e Facebook para ficarmos por dentro das matérias", conta o estudante.
Mas só correr atrás do prejuízo no recesso escolar pode não ser o suficiente e, por isso, Gabriela Lira, de 17 anos, montou um plano de estudos para o seu dia a dia. "Eu pego, por exemplo, matemática, e estudo durante 30 minutos. Descanso, pego outra matéria e estudo por mais 30 minutos", explicou a estudante que vai prestar o Enem para concorrer a uma vaga em Rádio e TV.
Mas Gabriela comprometeu-se a manter essa rotina nas férias. "Procuro estudar as matérias que tenho mais dificuldade, aprofundar o que já sei e descansar um pouco", comenta.
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Eduardo Lyra, fundador da ONG Gerando Falcões, com alunos da escola estadual Jardim Riviera (Foto: Larissa Santos/G1)Eduardo Lyra, fundador da ONG Gerando Falcões,
com alunos da Escola Estadual Jardim Riviera
(Foto: Larissa Santos/G1)
Incentivo
A escola do Jardim Riviera ganharam um show dos MCs pela Educação como reconhecimento ao uso da plataforma pela unidade. O grupo de artista canta mensagens de incentivo ao estudo, o respeito aos professores e os valores de conquistar
"O estudo não pode ter um calendário, de segunda a sexta, porque aprendemos o tempo todo. Não tem férias para o aprendizado", disse Eduardo Lyra, fundador do Instituto Gerando Falcões, parceira do projeto MCs pela Educação.
"Quem estuda mais, chega mais. [Esses alunos] vão acelerar o processo de desenvolvimento, de raciocínio e a capacidade crítica. Se eu pudesse fazer uma aposta, eu apostaria neles."

Enem faz alunos de escola pública abrirem mão das férias para estudar

Os amigos de Bruno Rosa, de 18 anos, estão tendo um pouco de dificuldade de encontrá-lo disponível nessas férias. Isso porque Bruno e seus colegas da Escola Estadual Jardim Riviera, de Santo André, firmaram um compromisso: continuar com os estudos mesmo no recesso escolar. Para ajudar a manter a promessa, vale de tudo: de apostilas de papel a plataformas online de revisão do conteúdo, videoaulas e exercícios (veja, no vídeo acima, as dicas de estudos dos jovens).
Bruno quer fazer o Enem para concorrer a uma vaga em engenharia civil na Universidade Federal do ABC (UFABC). Além de estudar usando recursos da internet, Bruno também faz cursinho pré-vestibular e garante que vai estudar nas férias. Sua estratégia durante as férias era dividir o tempo entre os livros e a diversão, dando preferência aos estudos na primeira metade de julho. "Depois, eu pretendo descansar também, porque é muito trabalho", afirmou ele ao G1.
Richard Fernandes, de 17 anos, usa uma plataforma digital feita para alunos da rede estadual paulista, batizada de Geekie+ (veja mais na reportagem abaixo)
Mas ele diz que também procura outros recursos online. "A gente faz grupo de estudos na escola e também grupos no whats[Whatsapp] e Facebook para ficarmos por dentro das matérias", conta o estudante.
Mas só correr atrás do prejuízo no recesso escolar pode não ser o suficiente e, por isso, Gabriela Lira, de 17 anos, montou um plano de estudos para o seu dia a dia. "Eu pego, por exemplo, matemática, e estudo durante 30 minutos. Descanso, pego outra matéria e estudo por mais 30 minutos", explicou a estudante que vai prestar o Enem para concorrer a uma vaga em Rádio e TV.
Mas Gabriela comprometeu-se a manter essa rotina nas férias. "Procuro estudar as matérias que tenho mais dificuldade, aprofundar o que já sei e descansar um pouco", comenta.
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Eduardo Lyra, fundador da ONG Gerando Falcões, com alunos da escola estadual Jardim Riviera (Foto: Larissa Santos/G1)Eduardo Lyra, fundador da ONG Gerando Falcões,
com alunos da Escola Estadual Jardim Riviera
(Foto: Larissa Santos/G1)
Incentivo
A escola do Jardim Riviera ganharam um show dos MCs pela Educação como reconhecimento ao uso da plataforma pela unidade. O grupo de artista canta mensagens de incentivo ao estudo, o respeito aos professores e os valores de conquistar
"O estudo não pode ter um calendário, de segunda a sexta, porque aprendemos o tempo todo. Não tem férias para o aprendizado", disse Eduardo Lyra, fundador do Instituto Gerando Falcões, parceira do projeto MCs pela Educação.
"Quem estuda mais, chega mais. [Esses alunos] vão acelerar o processo de desenvolvimento, de raciocínio e a capacidade crítica. Se eu pudesse fazer uma aposta, eu apostaria neles."

Escolas devem treinar crianças para usar Wikipédia, diz fundador do site

BBC
02/07/2015 14h10 - Atualizado em 02/07/2015 14h18

Escolas devem treinar crianças para usar Wikipédia, diz fundador do site

Em visita ao Brasil, Jimmy Wales diz que não deveríamos estar discutindo se, mas como usar a ferramenta em instituições educacionais.

Ruth CostasDa BBC Brasil em São Paulo
Jimmy Wales, cofundador da enciclopédia virtual Wikipédia (Foto: BBC)Jimmy Wales, cofundador da enciclopédia virtual Wikipédia (Foto: BBC)
Considerado um dos 'gurus' da internet, Jimmy Wales, cofundador da enciclopédia virtual Wikipédia, esteve no Brasil na semana passada para participar de uma série de palestras em São Paulo, Curitiba e Porto Alegre.
Não foi a primeira, mas foi a mais longa visita de Wales ao país. Americano do Alabama, Wales fundou a Wikipédia em 2001, junto com o amigo Larry Sanger. A ideia era fazer uma enciclopédia 'livre', que pudesse ser escrita e editada por qualquer pessoa.
Desde então, já teriam sido escritos, segundo a própria Wikipédia, mais de 35 milhões de artigos em 288 línguas.
Há quem critique a qualidade de muitos desses artigos. Wales nega que isso seja um problema significativo, mas diz que estão sendo tomadas medidas para que o conteúdo do site seja "melhor que o de uma enciclopédia tradicional".
Entre um compromisso e outro no Brasil, o americano falou com a BBC Brasil sobre esses esforços e defendeu que os estudantes sejam "treinados" para usar a Wikipédia. Confira:
BBC Brasil - No ano passado, uma figura ligada ao governo foi acusada de alterar o perfil de jornalistas na Wikipédia. O que é feito para impedir que a plataforma seja usada por grupos políticos organizados ou grandes empresas como instrumento de propaganda?
Jimmy Wales - Esses comportamentos são proibidos pelas regras da Wikipédia. E nós bloqueamos e banimos da nossa comunidade de editores pessoas que são pegas fazendo isso.
Também é preciso considerar o custo de quebrar as regras: é bastante vergonhoso para qualquer político ou empresa se seus assessores de comunicação ou funcionários são flagrados fazendo esse tipo de coisa.
Sabemos que acontece, mas (isso acontece) com menos frequência do que a maioria das pessoas pensa.
BBC Brasil - Mas imagino que seja complicado identificar essas pessoas se qualquer um pode editar os artigos. Empresas ou partidos não podem pagar qualquer um para mudar as entradas da Wikipédia que são de seu interesse?
Wales - Existe uma comunidade monitorando as informações que são colocadas em cada artigo. Se alguém não está seguindo as regras da Wikipédia é logo identificado. As pessoas não podem simplesmente deletar informações que não querem ver expostas ou escrever coisas sem atribuí-las a fontes confiáveis.
Na realidade, no caso das empresas, vemos que o caminho mais efetivo (se elas querem colocar algo no site) é que nos abordem de forma transparente. Elas podem dizer: “Temos essa proposta para tal artigo”. Então a comunidade pode analisar essa proposta e decidir.
O que acontece se o processo não é esse é que eles começam a escrever coisas consideradas inapropriadas e acabam banidos.
BBC Brasil - A Wikipédia teve um crescimento impressionante nos seus 15 anos de existência, mas muitos dizem que a qualidade de muitos artigos é discutível. O que vocês têm feito para melhorar?
Wales - Há estudos acadêmicos feitos sobre a Wikipédia que mostram que, no geral, a qualidade dos artigos não é muito diferente dos de uma enciclopédia tradicional. Isso ainda não nos satisfaz – a proposta é ser melhor que uma enciclopédia tradicional.
E estamos levando a cabo uma série de iniciativas para avançar nessa questão. Uma das mais importantes é o que chamamos de Wikiprojects: as pessoas se reúnem para discutir tópicos específicos. Só para dar um exemplo, temos um Wikiproject sobre a Segunda Guerra Mundial, na qual as pessoas analisam todas as entradas relativas a esse tópico. Os artigos recebem nota e são categorizados por sua qualidade. Também é elaborada uma lista sobre o que é preciso fazer para melhorar cada um deles.
BBC Brasil - Como o senhor vê a Wikipédia em 10 anos?
Wales - A principal mudança em curso que deve ter um impacto no futuro do projeto tem sido o crescimento em línguas do mundo em desenvolvimento, na África, na Índia, mesmo em idiomas usados por pequenas comunidades. Também devemos continuar crescendo em acessos por celular e outras plataformas móveis.
BBC Brasil - A ideia é que, com esse esforço para aprimorar a qualidade, a plataforma possa ser usada, por exemplo, em trabalhos escolares – como, no passado, as enciclopédias tradicionais?
Wales - Acho que ela já é usada de forma substancial por estudantes. Sempre que falo com alunos universitários eles brincam: “Nunca teríamos nosso diploma sem vocês”.
Por isso, o que deveríamos estar discutindo nas escolas não é se, e sim como usar o site. Quais são os pontos fortes e os pontos fracos dessa ferramenta, o que procurar em cada artigo. Essa deve ser uma parte importante da educação, já que tanta gente hoje se informa pela internet. Precisamos nos assegurar que os jovens e crianças estão recebendo instruções para fazer isso da maneira correta.
As pessoas vão usar a Wikipédia quando saírem da escola de qualquer maneira, então é importante que sejam treinadas para isso.
BBC Brasil - A internet e mídias sociais têm servido de palco para algumas pessoas com visões radicais ou extremistas. Se todos podem editar as entradas da Wikipédia, isso não se torna um problema? O que vocês fazem para garantir artigos equilibrados?
Wales - Não percebemos isso como um problema. Na realidade, nossa percepção é oposta: achamos que a internet está levando à destruição do extremismo já que, com ela, as pessoas começam a ser expostas a uma grande variedade de ideias diferentes das suas e têm um maior entendimento (dos fatos). É muito difícil ser extremista em um mundo em que as informações sobre tantos temas estão tão amplamente disponíveis.
Na Wikipédia, nosso estilo já é muito neutro, muito calmo, procuramos fontes confiáveis. Mas acredito que, de maneira mais ampla, na internet também estamos vendo a morte do extremismo.
BBC Brasil - Veículos da imprensa dos EUA e Grã-Bretanha já o retrataram como o único ‘guru’ da internet que não ficou bilionário. Foi uma opção?
Wales - Na realidade, eu também sou fundador do site Wikia.com, que é website número 17 no mundo, um projeto comercial que está dando muito certo. A (operadora móvel com rede virtual) The People's Operator (TPO), na qual tenho participação, está indo super bem também. Então acho que essa ideia de que vivo na pobreza é equivocada. É claro que a Wikipédia (cujos direitos foram cedidos a uma fundação) é muito mais importante do que tudo isso. Mas, no caso, o objetivo era ter um impacto global, não lucrar um bilhão. Então tenho muito orgulho de participar desse projeto.
BBC Brasil - Um dos desafios da Wikipédia é o financiamento. Aceitar anúncios desvirtuaria o projeto?
Wales - Essa seria uma opção muito ruim para a Wikipédia. Eu pessoalmente sou contra os anúncios e uma das principais razões é que a Wikimedia Foundation, a ONG que fundei para operar a Wikipédia, hoje é guiada por seu senso de missão.
Mas se começássemos a vender anúncio, a organização começaria a ter preocupações com sua receita publicitária. Poderia preferir ter um milhão de leitores a mais nos EUA do que na África, por exemplo, simplesmente porque os americanos têm mais recursos e lá o mercado publicitário está mais desenvolvido.
Além disso, a equipe poderia começar a se interessar mais sobre o que você está lendo na Wikipédia. E talvez tivesse um incentivo para direcioná-lo para páginas com anúncios. Hoje, o que você está lendo na Wikipédia só interessa a você. O leitor é guiado apenas por seus próprios interesses.
BBC Brasil - Você já anunciou que tem interesse em trazer a operadora de telefonia TPO para o Brasil. Por que o mercado brasileiro parece interessante mesmo nesse momento de crise?
Wales - Por enquanto já estamos operando na Grã-Bretanha e em algumas semanas estaremos nos EUA. Temos pretensões globais. Depois disso, vamos pensar em que outro mercado para entrar e o Brasil é um dos lugares em que temos interesse. Trata-se de um mercado grande, de grande potencial para o nosso setor.
Hoje, os consumidores brasileiros não têm muita opção quando se trata de operadoras móveis com rede virtual - o nosso modelo de negócios. Esse modelo, aliás, só foi recentemente aprovado no país. Por ele, as operadoras não tem torres de telefonia, atuam em parceria com outras empresas. Por enquanto, acredito que só há uma empresa começando a explorar esse mercado brasileiro – a Virgin Mobile - e acho que nem colocaram seus projetos em prática ainda. Mas dentro de alguns anos haverá muitas operadoras com redes virtuais e queremos ser uma delas.
Não estou muito interessado nos ciclos econômicos. Há outros fatores que são mais importantes para quem está fazendo negócios no Brasil. É um país com potencial de longo prazo.

Grupo que estuda aumento das mensalidades do Fies é prorrogado

O Ministério da Educação anunciou, nesta quarta-feira (22), a prorrogação, por mais dois meses, do grupo de trabalho que estuda os reajustes de mensalidades de instituições que fazem parte do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O grupo foi criado em março, e tinha duração prevista para 60 dias. A portaria que prorroga o trabalho por mais 60 dias foi publicada na edição desta quarta do "Diário Oficial da União".
O grupo de trabalho tem a composição de dois representantes da Secretaria de Educação Superior (Sesu), dois do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), um representante da Consultoria Jurídica do MEC (Conjur) e três da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça.
Uma das principais mudanças do Fies neste ano foi a imposição do limite de 6,4% no reajuste da mensalidade. Algumas instituições e associações chegaram a entrar na Justiça para contestar esse valor. O MEC afirma que negocia os reajustes acima deste limite caso a caso.
Novas regras oficializadas
De acordo com uma portaria publicada no início de julho, os cursos com notas 5 e 4 terão mais vagas ofertadas. A portaria indica também que haverá prioridade para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste (excluindo Distrito Federal) e em carreiras como engenharia, áreas da saúde e formação de professores. Mas o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) não divulgou quantas instituições já fizeram a adesão nem a data de abertura de inscrições.
A segunda edição do programa já havia sido anunciada em 8 de junho pelo ministro. Agora, o programa de financiamento terá juros de 6,5% e novo teto de renda familiar para participar do programa.
Segundo a publicação, os estudantes serão classificados na ordem decrescente de acordo com as notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), na opção de vaga para a qual se inscreverem.
Veja abaixo as principais mudanças no Fies:
TAXA DE JUROS
COMO SERÁ: 6,5% ao ano.
ANTERIOR: Antes, até outubro de 2006, eram de 9%. Depois, até agosto de 2009, passou a ficar entre 3,5% e 6,5%. Desde março de 2010, os juros são de 3,4% ao ano.

JUSTIFICATIVA: Ministérios dizem que buscam "fortalecer a sustentabilidade do programa, para que, no médio prazo, novos alunos sejam financiados pelos formados". Outra razão é corrigir distorção com o mercado de crédito.
TETO DA RENDA FAMILIAR
COMO SERÁ: Limite é a renda per capita de 2,5 salários mínimos.
ANTERIOR: Renda familiar bruta de 20 salários mínimos.
JUSTIFICATIVA: "O Fies é para os estudantes que são mais pobres e precisam de financiamento. Não é mais (a família com renda de) até R$ 15 mil que tem direito ao Fies, são valores mais baixos, mas que ainda atingem muitas pessoas", afirmou o ministro da Educação. O governo diz que 90% das famílias brasileiras estão no novo limite de renda.
PRIORIDADES PARA CURSOS DE TRÊS ÁREAS
COMO SERÁ: As áreas de engenharias, formação de professores (licenciaturas, pedagogia ou normal superior) e saúde serão prioritárias.
ANTERIOR: Não havia definição de critério.

JUSTIFICATIVA: Cursos são considerados estratégicos para o desenvolvimento do país ou para atendimento de demandas sociais. Alunos de outros cursos continuarão a ser atendidos.

CURSOS COM NOTAS ALTAS TERÃO PRIORIDADE
COMO SERÁ: Foco serão os cursos com notas 5 e 4 no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).
ANTERIOR: Ministério da Educação (MEC) exigia avaliação positiva no Sinaes. No primeiro semestre, passou a adotar o critério e cursos com nota 4 ou 5 somaram 52% dos financiamentos.

JUSTIFICATIVA: Ministério diz que cursos com nota três no Sinaes ainda serão financiados, mas em patamares menores do que os das áreas consideradas prioritárias.

PRIORIDADE PARA TRÊS REGIÕES DO BRASIL 
COMO SERÁ: Será priorizado o atendimento de alunos matriculados em cursos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste (excluindo Distrito Federal).
ANTERIOR: Não havia recorte de prioridade para regiões ou estados. E 60% dos contratos eram com estudantes de estados do Sul, do Sudeste ou Distrito Federal.

JUSTIFICATIVA: Ministério diz que decisão se soma a "outras várias políticas sociais federais que buscam corrigir as desigualdades regionais". Alunos de outros estados continuarão a ser atendidos, mas em patamares menores do que os das áreas consideradas prioritárias.
VALIDADADE DAS MUDANÇAS
COMO SERÁ: Mudanças só valerão para os próximos contratos.
JUSTIFICATIVA: "Você não pode mudar um contrato por vontade unilateral. O governo firmou um contrato com milhões de estudantes com determinadas regras, e essas regras serão mantidas e respeitadas", disse o ministro Renato Janine Ribeiro.
NOTAS MÍNIMAS NO ENEM
COMO SERÁ: Alunos precisam de 450 pontos na média do Enem e nota diferente de zero na redação.
ANTERIOR: A mudança passou a valer para contratos firmados neste ano. Antes, só era preciso ter prestado o exame.

JUSTIFICATIVA: A iniciativa busca aumentar o nível dos profissionais formados com apoio do financiamento público, de acordo com o governo.
UNIVERSIDADES DARÃO DESCONTO EM MENSALIDADES
COMO SERÁ: Instituições participantes vão oferecer um desconto de 5% sobre a mensalidade para os estudantes com contrato do Fies.
ANTERIOR: Estudante pagava a mensalidade mais barata cobrada na instituição pelo curso.

JUSTIFICATIVA: "O governo é um grande comprador de cursos pelo Fies. Ao ser um grande comprador ele deve se beneficiar de descontos que são dados de modo geral quando você compra em grandes quantidades. Calculando 5%, quer dizer que três mil vagas das 61,5 mil são geradas por essa nova economia", afirmou o ministro.

PRAZO PARA PAGAMENTO
COMO SERÁ: Três vezes a duração do curso.
ANTERIOR: Até 2010, era de duas vezes a duração.
CRITÉROS DE DESEMPATE
COMO SERÁ: I - maior nota na redação; II - maior nota na prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; III - maior nota na prova de Matemática e suas Tecnologias; IV - maior nota na prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias; e V - maior nota na prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias.
ANTERIOR: A mudança passou a valer para contratos firmados neste ano. Antes, só era preciso ter prestado o exame. Não havia critério de desempate.
Crescimento do Fies
A reformulação do Fies em 2015 ocorreu depois de o programa crescer de forma exponencial nos últimos anos. Ao mesmo tempo, o MEC precisou fazer ajustes no orçamento diante de cortes do ajuste fiscal.
Segundo o FNDE, o Fies gastou R$ 13,7 bilhões em 2014.
Entre fevereiro e agosto do ano passado, o governo federal publicou três medidas provisórias para abrir crédito extraordinário para o Fies, que passou a atender também alunos de mestrado, doutorado e cursos técnicos.
Para conter gastos, o MEC decidiu limitar o prazo para pedido de novos contratos (antes, era possível entrar com a solicitação em qualquer momento do semestre letivo), vincular a aceitação do pedido de financiamento a cursos com notas mais altas nos indicadores de qualidade, privilegiar instituições de ensino fora dos grandes centros e exigir que os estudantes interessados em contratos de financiamento do governo tivessem média de pelo menos 450 pontos no Enem.
As novas restrições no programa, porém, se depararam com a crescente demanda dos estudantes, e o resultado foi um período de instabilidade no sistema, devido à grande procura por novos contratos, e o esgotamento da verba do Fies de todo o ano de 2015 para novos contratos.
O orçamento do Fies para novos contratos durante todo o ano de 2015 era de R$ 2,5 bilhões e, segundo o ministro, essa verba foi gasta inteiramente para atender aos 252.442 novos contratos fechados no prazo do primeiro semestre. Segundo o MEC, 178 mil pessoas tentaram celebrar novos contratos e não conseguiram.
Por isso, a segunda edição do programa para novos contratos ficou indefinida até que o governo federal finalizasse o reajuste orçamentário.