quinta-feira, 21 de julho de 2011

Inversão de valores - por Deivisson Lopes






Inversão de valores: o mau se sobressai!
Há algum tempo, não muito distante, as pessoas eram reconhecidas pelos seus méritos e contribuições positivas para o desenvolvimento da humanidade, valendo-me de uma maior abrangência. Esse reconhecimento motivava as pessoas a buscarem, também, seu destaque dentro de um determinado cenário, afinal, por mais que haja negativa acerca da característica, o ser humano é movido por uma vaidade que, dentro de um limite, é saudável e benéfica!
Estudar, contribuir para o desenvolvimento, inovar, criar, revolucionar e tantos outros adjetivos positivos eram o foco de muitos jovens aspiradores. Ao avançar do tempo essas qualificações foram perdendo mérito e os bons moços e boas moças deixaram de ser referenciais. O filho pródigo passou a ser insosso e o pérfido passou a ter destaque e reconhecimento, sendo exaltado.
Idolatrar e fazer apologia às drogas e à bandidagem tornou-se o foco de uma juventude transviada do bom norte, que esqueceu que o alicerce para o sucesso é a dedicação e o estudo. Apegar-se à modismos incongruentes ao bom ser é a voga e as ações corretas são pieguices fora de moda. A juventude hodierna é orientada à vida fácil e ao materialismo conquistado de maneira célere, ou seja, através da criminalidade e prostituição!
Um fato, corriqueiro, mais uma vez ganha manchete nos principais jornais da Bahia: a morte de uma mulher envolvida com a criminalidade. Ela não será a primeira e nem a última idolatria de um povo néscio. Recordemos Aquele Leonardo Pareja que, por pouco, não se tornou herói!
Questiono-o, caro leitor, ou leitora, se é comum você folhear algumas laudas, ou navegar em alguns sites da internet, e ler uma manchete idolatrando bem feitorias. Você consegue ver isso? Deveras não observas isso, pois a nossa mídia, ávida por audiências e vendas, o que é normal, dentro de um regime capitalista, divulga aquilo que vende mais e que chama as atenções, ou seja, as ações que não são exemplares!
Quiçá a minha visão seja nefasta é radical, entretanto, compartilho do bom senso em reconhecer valores morais e éticos coerentes com o bom desenvolver de um povo. Vamos idolatrar e fazer apologia aos estudos e respeito ao ser humano.
Deivisson Lopes é bibliotecário graduado na UFBA (Universidade Federal da Bahia)

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