segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

José Carlos Aleluia adianta o que vai ser feito para destravar a cidade de Salvador por Osvaldo Lyra e Paulo Roberto Sampaio

Anunciado na última sexta-feira (14) como secretário de Urbanismo e Transportes da prefeitura de Salvador, José Carlos Aleluia relata à Tribuna quais são suas expectativa para os primeiros momentos à frente da pasta, falando, inclusive, sobre medidas pouco populares envolvendo ambulantes que devem ser tomadas em parceria com a Secretaria de Ordem Pública para ordenar o trânsito na capital baiana.
Apostando na renovação da administração, Aleluia, que entrega a presidência do DEM-BA nos próximos dias, assegura que a prefeitura será formada por perfis técnicos e revela uma dificuldade: formar uma equipe para gerenciar pessoas. “É muito mais fácil você dar todo o suporte na área técnica, seja na área de desenvolvimento urbano, seja de transporte ou trânsito. O mais difícil é você encontrar alguém com capacidade gerencial”. Para Aleluia, tem que haver uma harmonia, a busca por um conceito de desenvolvimento metropolitano, “que no Brasil não pegou, mas que precisa pegar”.
Segundo o democrata, o primeiro desafio do prefeito ACM Neto será mostrar que existe uma administração nova, que existem novos valores na prefeitura em relação a valores que vão ditar a relação com a comunidade. E nessa conta, a iniciativa privada será chamada a participar. “Quem for fazer investimentos de vulto na cidade vai ter que sentar com a prefeitura para fazer investimentos de vulto no sistema viário”.
Questionado sobre o assunto, o novo secretário defendeu o metrô de seis quilômetros e disse que o bilhete único deverá envolver os moradores de Lauro Freitas e de toda a Região Metropolitana. Além disso, conheça também a perspectiva do democrata para o relacionamento com os governos federal e estadual, que deve ser de harmonia, segundo ele.
Tribuna – Como está o processo de transição do governo? Está tudo pronto para começar a gestão do Democratas em 1º de janeiro?
José Carlos Aleluia
– Nós estamos trabalhando. O prefeito foi muito feliz em colocar o ex-governador Paulo Souto como coordenador da transição. Paulo Souto é um homem extremamente organizado, profundo conhecedor do serviço público e conseguiu formar uma equipe que está levantando as posições dos diversos órgãos da prefeitura para que nós possamos ainda neste fim de ano – faltam poucos dias para acabar o ano –, nos preparar para dar uma partida para mostrar que existe uma administração nova a partir de 1º de janeiro.
Tribuna – Na visão do senhor, quais são os principais desafios do prefeito eleito ACM Neto?
Aleluia
– O primeiro deles é mostrar que existe uma administração nova, que existem novos valores na prefeitura em relação a valores que vão ditar a relação com a comunidade. Uma prefeitura que vai entender a sua posição de administradora da cidade. Não só administrar o dia a dia, mas, de forma evidentemente participativa, pensar o futuro da cidade. O futuro prefeito certamente vai fazer uma administração voltada para o dia a dia, mas também muito voltada para o futuro. E o futuro significa pensar Salvador em 2030, 2040, que são coisas que aparentemente beiram a ficção, mas as experiências que eu tive no passado em pensar o futuro ainda hoje são muito gratificantes. Eu me recordo quando na década de 1980 pensava Salvador, em termos de energia elétrica naquela época, no século XXI. E hoje quando eu passo, vejo obras sendo feitas, imagino que aquelas obras foram pensadas, foram planejadas, os terrenos foram comprados – agora mesmo vai ser inaugurada uma estação da Coelba ali próximo ao Shopping Paralela, que o terreno foi comprado no começo dos anos 1980, fim dos anos 70. Havia uma tendência para que a cidade se expandisse para aquela área quando nós chegamos na diretoria dizendo que tinha a necessidade de fazer uma subestação ali, em 1980, todo mundo achava que nós estávamos lendo bastante livros de ficção. E a realidade está chegando, a cidade realmente está crescendo, está se adensando – na minha opinião precisa se adensar mais em questão de facilitar o empreendimento imobiliário. Às vezes as pessoas pensam que criar obstáculos para investimento imobiliário é positivo. Não, não é positivo. Se você cria obstáculo para o empreendimento imobiliário, se você encarece o empreendimento imobiliário, você distancia as pessoas do seu apartamento, do seu sonho de casa. Algumas cidades do mundo têm errado muito na questão das limitações de construção. Quando você limita demais, você de certa forma satisfaz o egoísmo de quem está instalado, mas coloca para as franjas da cidade, para os subúrbios cada vez mais distantes, pessoas que gostariam de morar em outro lugar. É necessário entender a cidade como um todo, dar independência aos seus bairros. É uma tendência moderna também que as pessoas possam resolver as suas coisas onde moram. Você imaginar que todas as coisas dos residentes de Cajazeiras têm que ser resolvidas vindo ao centro da cidade, ao centro antigo, é um erro. Deveremos resolver quase tudo lá, é uma tendência moderna, para que ele resolva algumas coisas andando, e tudo seja mais fácil. Porque tudo na vida das pessoas – e a cidade é gente, não é prédio, não é rua, é gente – se resume em como ocupar o dia. Se você tem um dia, onde você gasta quatro horas no deslocamento e o deslocamento não é prazeroso, você tem quatro horas de tormenta. Quatro horas que poderiam ser do trabalho ou, muito mais importante ainda, do lazer da família. Esse é um desafio, e o prefeito está muito consciente disso.
Tribuna – A reforma administrativa aprovada pela Câmara de Vereadores formatou um conceito diferente para a gestão da cidade. Na visão do senhor, qual o perfil da próxima administração municipal?
Aleluia
– Um perfil técnico, onde o prefeito escolheu pessoas que têm vinculações partidárias, como eu por exemplo, mas não escolheu porque o partido pediu. O prefeito não tinha nenhuma necessidade de escolher ninguém do Democratas e escolheu a mim. Ele não tinha obrigação de escolher nenhum dos escolhidos, que têm condições de preencher os cargos.
Tribuna – Há pouco o senhor falava de uma visão desenvolvimentista para a cidade. Tudo o que se tenta fazer aqui se esbarra ou na insegurança jurídica ou em alguns órgãos que criam sempre obstáculos. O prefeito eleito está preparado e o senhor também pensa da mesma forma que é importante lutar para criar alternativas reais para a cidade, mesmo que isso venha a contrariar um probleminha aqui ou outro ali?
Aleluia
– Nós temos que criar o aparato jurídico para resolver esse problema. Nós temos que ter o que for necessário, vamos ter que aprovar leis e a Câmara dos Vereadores certamente vai entender isso. O que você está levantando é um dilema das cidades grandes. Você vê ao longo do século XX, as cidades grandes, muitas delas foram estranguladas porque havia sempre movimentos que impediam a renovação da cidade. Uma coisa é você preservar o que é patrimônio histórico. Outra coisa é você preservar o que é importante para o ecossistema. Outra coisa é você ter uma visão meramente romântica do que é o ambiente urbano. O ambiente urbano é um ambiente ecologicamente correto, porque é muito mais favorável ao meio ambiente você usar o espaço urbano para as pessoas morarem do que fazer um o discurso de uma vida toda ela sustentada em quatro rodas. O que eu defendo é uma cidade andável, o que não significa que você pode andar a cidade toda. Mas uma cidade onde as pessoas se desloquem, grande parte das suas coisas – e existe uma literatura farta, pois a maior parte da literatura sobre urbanismo publicada no passado vem toda nessa direção, das cidades andáveis – e as cidades antigas e grandes que seguiram no caminho da modernização terminaram cidades andáveis. Só no Brasil, você tem o Rio de Janeiro, com bairros como a Tijuca, como Ipanema, Leblon, Copacabana e até bairros na Zona Norte, que são bairros andáveis onde as pessoas vivem nos bairros. As pessoas vão às compras no bairro, vão ao médico no bairro, tem tudo lá, shoppings, clube e eventualmente se deslocam para ir à praia ou para ir a algum evento esportivo, cultural. Ou até para o trabalho. Mas não precisa deslocar toda a massa urbana todo dia. Eu acho que esse tema é importante, é entender a modernidade ambiental. Um prefeito em Londres, tido como um ambientalista ferrenho, foi o homem que terminou, por ser ambientalista, entendendo que Londres tinha que mudar a filosofia. E permitindo uma ocupação maior de Londres. Nova York da mesma forma, quando você conseguiu se libertar da ideia de que tudo era histórico. Se tudo é histórico é como se você tivesse um guarda-roupa e todas as suas roupas fossem históricas. Ou seja, você jamais poderá usar uma roupa nova porque a roupa velha está ali, sempre ocupando espaço. Então para se usar uma roupa nova, tem que mudar a roupa velha. São Paulo está fazendo isso agora muito. Curitiba tem feito isso muito. Belo Horizonte tem se modernizado.
Tribuna – E como isso vai acontecer em Salvador?
Aleluia
– A primeira coisa que você tem que fazer quando você quer mudar alguma coisa é procurar enxergar o futuro, que cidade eu quero. Então eu vou tentar, conversando com arquitetos e urbanistas, isso é uma coisa multidisciplinar, vou tentar construir um cenário da Salvador do futuro. Por isso que o prefeito colocou transporte junto de urbanismo. Porque esse cenário tem que ser o cenário da vida das pessoas, e como gente se desloca precisando de transportes, você tem que fazer o planejamento urbano caminhar ao lado de transportes. Não é só fazer avenidas, avenidas, avenidas... É um plano de habitação, de vida, de qualidade de vida. Tendo uma boa visão de planejamento, você tem uma visão do que fazer no curto prazo. Eu diria que, no curtíssimo prazo, o mais importante é o operacional. Isso vale para todas as áreas da prefeitura. Você não constrói nada no espaço de tempo zero. Ou seja, um mês, dois meses, três meses você não constrói nada. Você tem é que operar a cidade, operar no sentido que a prefeitura é a responsável pela operação. Fui para o evento em que o prefeito apresentou o nome dos secretários e fui pela Avenida Sete. Foi difícil pelo seguinte: a Avenida Sete não é uma avenida estreita, mas é uma avenida obstruída, onde os carros estão parados nos dois lados, em alguns lugares proibidos, as pessoas que querem parar, elas param para saltar na terceira faixa e as pessoas não usam o passeio porque está ocupado, então as pessoas têm que usar a rua. Então é evidente que isso faz com que o trânsito ande muito lento. E alguns secretários terminaram chegando tarde. Você pergunta: há necessidade em fazer um grande investimento naquele circuito da Praça da Sé, da Rua Chile, da Avenida Sete? Não, não há necessidade de grande investimento. Há a necessidade de ordenar a cidade, ordem no sentido de que as pessoas possam andar tranqüilamente, revitalizar o comércio. É um equívoco achar que o funcionário da loja ou o dono da loja chegar de manhã estacionar o carro na porta da sua loja, ocupar o espaço, ele vai melhorar o desempenho do comércio dele. Pelo contrário, ele vai matar o comércio dele. As pessoas não vão lá porque está desorganizado. Para melhorar o comércio, você organiza. As pessoas vão continuar indo lá como vão no shopping. Portanto é uma questão de tranquilidade. As pessoas reclamam: “Ah, mas não tem onde estacionar”. É um problema que se resolve. As pessoas quando saem de casa têm obrigação de pensar aonde vão deixar o carro. Elas sabem aonde vão. Se alguém chegar numa grande cidade do mundo e alugar um carro, vai pagar o hotel do carro. Não vai ter outro jeito. Porque o veículo individual é uma coisa maravilhosa, todo mundo adora, eu gosto, mas, ele tem que entender, que aquele é o lugar onde outros vão circular.
Tribuna – O senhor vai assumir a Secretaria de Urbanismo e Transportes. Como o senhor pretende tocar a pasta, qual será o ritmo que pretende empreender?
Aleluia
– O primeiro grande problema é formar a equipe. Eu estou procurando pessoas com capacidade gerencial, eu acho que o problema é gerencial. É muito mais fácil você dar todo o suporte na área técnica, seja na área de desenvolvimento urbano, seja de transporte ou trânsito. O mais difícil é você encontrar alguém com capacidade gerencial. Para formar a equipe, para motivar a equipe, os poucos contatos que eu tive com a equipe da administração municipal, eu diria que, se alguém me perguntasse, qual o legado que você gostaria de deixar e que eu deixei nos lugares onde passei: uma equipe motivada. Orgulhosa de servir ao público. Onde os funcionários pudessem chegar em casa e dizer à mulher, aos filhos, ao sogro, à sogra, ao cunhado, no fim de semana: eu tenho orgulho de trabalhar na prefeitura de Salvador.
Tribuna – Qual o maior desafio e já tem em mente o que fará para destravar o complicado trânsito da cidade?
Aleluia
– Eu não sei se vou conseguir destravar, mas certamente vai aumentar a velocidade de circulação. Em simples operação, operação correta do trânsito. Eu sou engenheiro eletricista, em eletricidade as coisas acontecem diferente do trânsito. Em eletricidade quando você sobrecarrega um condutor, ele sobreaquece, engarrafa a transmissão de energia e pode chega a partir. Então eu sei muito bem o que é a gravidade do que é uma sobrecarga. E tem que evitar a sobrecarga. E você evita a sobrecarga muitas vezes com soluções meramente operacionais. Algumas vezes com soluções de intervenção, de fazer um novo circuito de operação, e isso vai ser feito, mas no tempo. De imediato nós não faremos nada, mas nós vamos chamar a iniciativa privada para trabalhar conosco.
Tribuna – De que forma?
Aleluia
– Quem for fazer investimentos de vulto na cidade vai ter que sentar com a prefeitura para fazer investimentos de vulto no sistema viário. Porque senão não adianta fazer um investimento grande, um edifício, um grande shopping qualquer, grande empreendimento qualquer se aquele empreendimento não se inserir bem no circuito da cidade. Ele vai parecer um corpo estranho na cidade. Vai piorar a vida da cidade. Acho que tudo isso tem que resolver, não pode deixar que as pessoas façam investimento de forma desordenada.
Tribuna – Durante a campanha, os nervos ficaram à flor da pele, mas, passada a campanha, o palanque foi desarmado e o prefeito inclusive já esteve com a presidente Dilma [Rousseff]. O senhor passou tanto tempo em Brasília e conhece a fundo o poder, qual a sua expectativa? Ela vai ser realmente uma parceira da cidade ou ela vai adotar uma postura ‘aos amigos tudo e aos inimigos a lei’, o que for legado da cidade ela libera, o que não for, vai ter que lutar?
Aleluia
– Eu sou otimista com relação a esse trabalho conjunto do governo municipal com o governo federal e com o governo estadual. Não é por outro motivo que o prefeito escolheu ir à presidente em companhia do governador. E a presidente sabe que para a preservação da sua boa imagem, confirmada em pesquisa nacional e que se confirma também em Salvador, e, para a própria visão do governo do estado, é importante que haja um trabalho conjunto. Não adianta continuar no palanque. O prefeito já desceu do palanque, o governador desceu no primeiro dia, tenho que reconhecer isso. O governador, logo que saiu o resultado das urnas, disse que queria trabalhar em conjunto e assim tem sido. Eu já tive reuniões com várias pessoas do governo, discutindo assuntos relevantes da cidade, para a região metropolitana, e acho que o caminho é esse. Nem sempre se chega a um acordo, mas o princípio é o de buscar o entendimento com o objetivo comum que é servir ao cidadão. Que deu uma ordem para os dois. O mesmo cidadão que elegeu Neto elegeu Wagner [Jaques Wagner] e elegeu Dilma. Ele ordenou que todos se entendessem. E é essa a obrigação que nós temos.
Tribuna – A gente estava falando da questão do transporte e muitos especialistas apontam a necessidade de priorizar o transporte de massa, o transporte público. Como o senhor pretende lidar com o sucateamento dos ônibus, a inexistência do metrô, como o senhor vai lidar com essa situação, da falta de serviço público de qualidade na área de mobilidade?
Aleluia
– O metrô nós temos em condição de operar. Estamos conversando com o governo do estado e o governo tem interesse em ter sob sua administração tanto o metrô atual quanto o metrô novo que eles planejaram para a Avenida Paralela. E nós não temos nenhum obstáculo. Apenas entendemos que vamos trabalhar nesse sentido que o sistema de ônibus também tem que se modernizar. O sistema de ônibus também tem que responder à modernização. E para isso nós temos que fazer o quê? Nós temos que fazer o concurso. Os contratos com as empresas de ônibus são precários e quem tem contrato precário faz investimentos precários. Nós vamos exigir – e certamente eles terão o maior interesse em fazer isso – que haja uma competição, haja uma reorganização. Nós vamos sentar para fazer isso. Não é razoável trabalhar com o número de empresas sem nenhum comando da prefeitura. É ruim para as próprias empresas que em algumas horas, em algumas avenidas importantes,tem toda a faixa reservada para ônibus, uma verdadeira fila de ônibus. Eu já cheguei a contar 40 ônibus, um enfileirado ao outro, esperando para parar no ponto. Nós temos que encontrar solução. O Brasil tem experiência muito boa nisso. Belo Horizonte avançou muito, Curitiba é referência no mundo e São Paulo também avançou. Claro que São Paulo avançou mais com o metrô e Salvador tem a promessa de um metrô de grande pressão na Paralela. Eu sou daqueles que, mesmo antes de ser mencionada a possibilidade de eu ser secretário de Transportes, eu sempre disse que o metrô de seis quilômetros é extremamente importante, desde que se entenda que ninguém compra passagem de metrô de seis quilômetros. Mas também compra passagem de metrô nas cidades modernas. As pessoas compram passagem de transporte. Elas querem tomar o ônibus e soltar em Paripe sem pagar duas vezes. Foi esse o tema de campanha. O prefeito ganhou dizendo que ia trabalhar no bilhete único e nós vamos trabalhar no bilhete único. Em São Paulo as pessoas tomam vários transportes. Em média, em São Paulo, cada passagem que é vendida a pessoa usa 1,6 viagens. Não chega a duas viagens. É normal isso. O que não pode é o indivíduo que mora, por exemplo, na Caixa D’Água ter que andar até o Largo do Tamarineiro porque ele tem que pegar um ônibus que vai passar na Antônio Carlos Magalhães. Para ele pegar um ônibus da Caixa D’Água no Largo do Tamarineiro e saltar, ele paga outra passagem. Isso é irracional. Nós vamos chamar os donos de ônibus. Nós não queremos impedir, eu sou um homem que entendo a necessidade das empresas serem eficientes, serem lucrativas para reinvestir no negócio e tirar os seus lucros. Agora, é necessário ter um comando, que tem que ser da prefeitura.
Tribuna – O prefeito ACM Neto sinalizou que iria fazer a licitação dos ônibus e que iria exigir a contrapartida dos empresários justamente para fazer intervenções em viadutos, em corredores de ônibus. Em quanto tempo o senhor acredita que seja possível sentir, pelo menos, um alívio no trânsito e uma melhoria no serviço de transporte público?
Aleluia
– Espero que o alívio venha num curto espaço de tempo. Nos primeiros três meses eu espero que haja isso. A mudança vai exigir a concorrência e nós vamos fazer, que depende do entendimento que nós vamos ter com o estado. Nós vamos ter que ter um trabalho articulado com o estado. Não é razoável que exista essa descoordenação que existe hoje entre os transportes de Lauro de Freitas e os transportes de Salvador. O prefeito não falou isso porque está fora da área dele, mas é razoável que se imagine que o bilhete único envolva também o cidadão de Lauro de Freitas, que o bilhete único venha também envolver o cidadão de Simões Filho e envolver todo cidadão da Região Metropolitana de Salvador. Isso exige apenas boa vontade e determinação. A determinação o prefeito já deu.
Tribuna – Tem alguma área que o senhor tocará como prioridade na questão do trânsito, da fluidez da cidade? Na primeira semana, o senhor sentado na cadeira, qual o seu foco para o mês de janeiro à frente da pasta?
Aleluia
– Deixar as ruas para os carros circularem. As ruas são para carros circularem, para os veículos circularem, preferencialmente para os ônibus circularem, não necessariamente criando dificuldades para os outros veículos. Rua não é para outra finalidade que não seja circular o transporte. E os passeios para os pedestres, isso é importante. Passeio não é para carro.
Tribuna – E o que fazer diante da constatação de que Salvador não tem estacionamento suficiente, inclusive nas ruas...
Aleluia
– Eu sou muito pragmático. Se não tem estacionamento num determinado lugar, não vai de carro. Essa é a solução. A prefeitura não vai criar estacionamento. Estacionamento é um problema do dono do carro com o dono do estacionamento. Se a prefeitura desejar criar estacionamento, ela não vai ter dinheiro para isso. Não tem dinheiro para construir estacionamento, até porque eu não sei explorar. Hoje, estacionamentos são negócios. Certamente aparecerão pessoas interessadas nisso. Você vai em qualquer cidade grande do mundo, você não encontra estacionamento na rua. Nas cidades médias, de um modo geral, o indivíduo pode estacionar na sua porta e tem que tirar licença. Estaciona na porta quem é morador. Eu fui visitar a minha filha que estava morando em Boston (EUA) e ela me disse que não podia botar o carro na porta porque ainda não tinha se inscrito na prefeitura. “Eu estou esperando e semana que vem eu vou me inscrever e a placa do carro e vou poder colocar na minha porta”. Isso é muito normal, mesmo numa rua sem movimento. Carro não é para ficar na rua. Eu não sou contra carro, mas não tem que ficar na rua. Pode ficar na rua? Pode no estacionamento rotativo, no estacionamento numa área que não afete a vida dos outros. Há um conceito que é o conceito de terminalidade. Eu não posso, eu não tenho o direito de, por exemplo, usando uma linguagem que as pessoas entendem, acender uma fogueira na porta da minha casa com pneu. Porque eu vou poluir o ambiente, o piso. Vou fazer uma série de coisas que podem até parecer prazerosas para o incendiário, mas assolam a vizinhança. Essas penalidades têm que ser levadas em conta.
Tribuna – Dentro dessa linha, uma coisa chama atenção. Não vai ser da sua área, mas indiretamente sim. Como é que vai lidar com a ocupação dos passeios pelos ambulantes? Isso também interfere no trânsito.
Aleluia
– Vamos ter que ordenar. Essa é uma questão da secretaria que foi indicada. Evidente que isso não afeta necessariamente o trânsito. Alguns casos o ambulante fica entre o passeio e a rua, nesses casos afetam o trânsito e nós vamos ter que regulamentar, em articulação com a Secretaria de Ordem Pública, mas é claro que, no momento em que você tem uma calçada que está inteiramente tomada pelo comércio, e não só pelo comércio informal, é pelo comércio formal – se você andar pela cidade você percebe que em alguns casos o dono da loja para se proteger ou não termina também instalando a sua loja no passeio. Para ele é muito melhor ele instalar a sua loja no passeio do que deixar um terceiro. Essas coisas todas com diálogo. Preservando, evidentemente, que se cause para os ambulantes que precisam sobreviver, mas que precisam ser ordenados, e a secretaria vai tratar disso.
Tribuna – Há alguma possibilidade da cidade ser pensada por cima? O fluxo da cidade ser pensada de uma forma macro e não isolada, como, por exemplo, a Pituba, a Paulo VI. Existe a necessidade de transformar aquilo numa via única, além dos postos da orla?
Aleluia
– Você tem programas de computador hoje, digitais, para simular fluxo de carros na cidade. A cidade e o bairro não podem ser tratados de forma isolada, até porque o bairro não é isolado, está interconectado. E é preciso fazer simulações e para isso nós vamos usar especialistas, se puder usar as universidades, isso é muito bom, e a partir das simulações fazer intervenções.
Tribuna – O senhor acredita que o prefeito ACM Neto conseguirá construir uma maioria folgada na Câmara que lhe dê possibilidade de aprovar projetos importantes e até medidas mais duras nesse começo de governo?
Aleluia
– Eu acredito que sim, o prefeito vai construir uma maioria, sobretudo porque ele vai refletir muito sobre os projetos que vai apresentar e os vereadores sabem muito bem que a sociedade está acompanhando o seu trabalho. O mais importante que pode existir é transparência. Que as pessoas possam acompanhar o trabalho da Câmara. Que o vereador tenha que explicar quando ele votar contra alguma coisa.
Tribuna – Projetos polêmicos que foram votados essa semana, como o PDDU, a Lei de Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo (Louos), como o Aeroclube. Como o senhor avalia polêmicas como essas? Serão danosos para a cidade esses projetos?
Aleluia
– Eu não tenho nenhuma informação de nada desastroso. Eu li o PDDU, nós poderíamos até avançar um pouco mais, talvez tenha que avançar mais no futuro. A questão, por exemplo, do Aeroclube tem que ter solução, acho que ninguém faz investimento assim. Todo mundo sabe que o Aeroclube é um projeto que se inviabilizou. Então para fazer um novo investimento lá, teria que fazer um novo projeto, que foi o que a Câmara de Vereadores fez corretamente e espero que funcione.
Tribuna – O que a cidade pode esperar de José Carlos Aleluia à frente da Secretaria de Urbanismo e Transportes, já que estará à frente de um dos maiores gargalos da cidade?
Aleluia
– Vou ter muita determinação, muita disposição para enfrentar o desafio, que é um desafio da sociedade. Eu sou apenas um condutor disso. Vou ter apoio do prefeito e espero ter o apoio da grande maioria dos vereadores e ter o apoio da sociedade. Eu vou estar com as minhas portas abertas, com as minhas redes sociais disponíveis, meus ouvidos atentos para todas as sugestões que podem ser apresentadas. Agora meu maior problema é, hoje, formar a equipe.
Tribuna – E os bairros, vão ser tratados de que forma nessa questão da mobilidade urbana?
Aleluia
– Sobretudo os bairros não podem ficar isolados, como Cajazeiras é hoje. Cajazeiras é um caso específico de como um bairro fica isolado. Eu estive em Pernambués na semana passada. O acesso a Pernambués é apertado, mas não dá para ter carro estacionado de um lado e carro estacionado do outro. Simplesmente é o mesmo problema. As ruas não são em nenhum lugar do mundo capazes de suportar estacionamentos e trânsito. Você tem que escolher se o carro vai trafegar ou se vai estacionar. Ou seja, você tem a necessidade de se ordenar. Simples. Você vê que o problema é simples. É uma questão de educação. As pessoas têm que se reeducar.
Tribuna – E como criar essa possibilidade para a população de estacionar os seus carros se hoje não há esse espaço disponível?
Aleluia
– As pessoas têm que entender que, se não há espaço disponível, não levem os seus carros. Pode ter o carro, mas não pode levar o carro para onde não tem espaço para estacionar disponível. Você não pode estacionar ao longo da Paralela num dia de domingo porque não deixa os outros transitarem. “Ah, porque não tem espaço”. Tem que achar um lugar. Talvez um lugar mais distante. As pessoas talvez não querem andar. Muitas vezes o comerciante quer colocar o carro na porta da loja dele. Se fosse num lugar que não fosse na avenida, será que não seria melhor um estacionamento rotativo? Onde o cliente estacionasse, pagasse um pequeno valor simbólico para a prefeitura e saísse depois? São coisas que devem ser administradas.
Tribuna – Qual a sua opinião sobre a Linha Viva?
Aleluia
– É um projeto que me agrada muito e eu sempre imaginei isso. Em Brasília eu discuti muitos projetos usando as faixas de servidão. Eu fui presidente da Chesf e diretor da Coelba, as duas têm faixas nessa área. E sempre foi um problema, tanto pra Chesf quanto para a Coelba, você manter a faixa de servidão desocupada. Muita coisa foi invadida, mas muita coisa ainda está desocupada. Eu acredito que boa harmonia entre uma via pública e as linhas de transmissão pode ser muito bom para a prefeitura, para as pessoas que vão se mover, uma nova via de desenvolvimento da cidade. E, para as empresas de eletricidade, diminui o trabalho de fiscalização. As empresas mantêm um batalhão para fiscalizar as faixas para que não sejam invadidas. Um bando de advogados, um bando de fiscais para fazer isso. Tem que se pensar inclusive em Lauro de Freitas. Porque muitas vezes os engarrafamentos são exportados de uma cidade para outra. Hoje é muito comum de você chegar no aeroporto e muito antes de poder acessar o aeroporto já ter engarrafamento porque o acesso a Lauro de Freitas está estrangulado. Tem que haver toda uma harmonia, um conceito metropolitano, que no Brasil não pegou, mas que precisa pegar.
Colaboraram: Fernanda Chagas e Fernando Duarte


FONTE:  http://www.tribunadabahia.com.br/2012/12/17/jose-carlos-aleluia-adianta-que-vai-ser-feito-para-destravar-cidade-de-salvador








quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

NOVO CLIO BRASILEIRO 2013


Nem tanto, nem tão pouco. A Renault finalmente teve um insight e percebeu que, mesmo com os preços camaradas praticados nos últimos anos, o Clio não decolaria nas vendas se não passasse por uma boa reformulação, não só visual como em sua concepção como um todo. O resultado é visto na linha 2013 do compacto, que chega agora às lojas.
O compacto que década atrás se destacava por mimos, como os clássicos airbags de série, veio perdendo equipamentos, até que agora, alarme, vidros e travas elétricas serão apenas instalados como acessório nas concessionárias, e não mais virão de fábrica. Opcionais? Só ar-condicionado e direção hidráulica. É o mesmo Clio, mas com outra visão de mundo. Ele está praticando o desapego dos bens materiais.
Na frente o carro recebe novos faróis, para-choques e grade, um conjunto novo inspirado no modelo europeu e que não chega a ser feio, mas destoa do desenho da lateral do carro, que tem origem nos anos 90. Na traseira muda o desenho interno das lanternas, há novos vincos na tampa do porta-malas e aerofólio com Brake-light. Repare no vidro traseiro. Ele encolheu, perdeu sua parte arredondada, ficando mais barato.
O interior mantém o desenho da versão atual, mas muda o grafismo do painel, forração de bancos e agora encontramos detalhes prateados no painel. Ao invés de ter plásticos cinza em dois tons, agora tem apenas um só tem, e escuro. Vários kits de personalização para o carro serão oferecidos, para o interior e exterior, para detalhes e preços sobre os kits acesse o configurador do carro no site da Renault.
O motor 1.0 16v Hi-Flex foi retrabalhado e agora chama-se Hi-Power. Desenvolvido especificamente para o Brasil, o motor possui nota A em consumo, pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do INMETRO. Conta com 71 peças alteradas, incluindo bomba de óleo de bielas do 1.2 16v usado na Argentina, novos bicos injetores e nova central eletrônica. A taxa de compressão subiu de 10:1 para 12:1. A potência melhorou e agora é de 77 cv com gasolina e 80 cv com etanol, atingidos com 5.750 rpm. O torque é de 10,1 kgfm com gasolina e 10,5 kgfm com etanol, a 4.250 rpm.
Equipado com ar-condicionado e direção hidráulica, o carro faz 9,1 km/l na cidade e 9,6 km/l na estrada com etanol e 13,1 km/l na cidade de 14,3 km/l na estrada com gasolina. A versão sem os equipamentos possui números melhores, com 9,5 km/l e 10,7 km/l com etanol e 14,3 km/l e 15,8 km/l com gasolina. Para auxiliar o motorista em uma condução mais econômica, o quadro de instrumentos possui faixas de cores no conta-giros que indicam as rotações adequadas para melhor consumo e melhor desempenho. Vale dizer que o computador de bordo, que desapareceu em algum momento nos últimos anos, voltou e agora é item de série.
O Clio 2013 será vendido em três versões, com preços partindo de R$ 23.290. Ele vinha sendo comercializado por preços inferiores aos indicados oficialmente pela fabricante, e agora com as mudanças o preço oficial caiu quase mil reais, para se aproximar do que vinha sendo praticado. A versão Authentique de duas portas é a mais barata, R$ 23.290. Com quatro portas o valor sobe em R$ 1.000,00, custando R$ 24.290. A Expression custa 700 reais a mais que esta última e só é oferecia com quatro portas.
A versão Authentique vem de série com computador de bordo, conta-giros e brake-light, com possibilidade de adicionar ar-condicionado opcionalmente. A Expression adiciona limpador, lavador e desembaçador traseiro, ar quente e detalhes cromados no interior. Esta pode ser equipada com ar-condicionado e direção hidráulica.
A garantia de três anos e revisões com preço fixo estão mantidas. A expectativa da marca é que as vendas do carro cresçam em 30%. Ela quer abocanhar 7% do mercado brasileiro.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

OAB: qualidade do ensino reflete no baixo índice de aprovação

Renata Crawshaw


No mesmo dia em que o Ministério da Educação (MEC) divulgava os números do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) referentes a 2011, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) publicava os resultados do 7º Exame Unificado com dados igualmente preocupantes. Entre as 50 universidades com pior desempenho, 18 não tiveram aprovados - todas instituições particulares. Para Omar Coelho de Mello, presidente da OAB de Alagoas, isso tem relação direta com a baixa qualidade do ensino básico. "A educação em nível médio está em situação muito precária", diz.



Veja os 90 cursos de direito no País recomendados pela OAB

Veja as 50 melhores e 50 piores faculdades de exames anteriores



O Estado de Alagoas recebeu as piores notas do Ideb 2011, o que acaba refletindo no ensino das instituições de ensino superior. Para Mello, o problema também está nas universidades particulares que não exigem muito dos alunos e "não priorizam o saber". "Você estando em dia com sua mensalidade, não é muito exigido. Aqui em Alagoas vejo alguns professores reclamando que quando começam a apertar na parte de ensino, têm a atenção chamada pela direção da faculdade", conta.



O coordenador nacional do Exame de Ordem e secretário geral da OAB Marcus Vinícius Furtado Coêlho comenta que a "péssima qualidade" do ensino é uma responsabilidade dupla, sem existir um culpado único por isso. "Há muitas faculdades que não primam pela qualidade de ensino. O índice negativo é fruto de uma boa parte de faculdades que não tem uma boa qualidade". Porém, ele afirma que não se pode generalizar, destacando que existem algumas faculdades particulares que apresentam um bom nível de rendimento nas provas.



O presidente da OAB de Mato Grosso do Sul (MS), Leonardo Avelino Duarte, também concorda que o alto índice de candidatos reprovados se deve a má qualidade dos ensinos fundamental e médio das escolas brasileiras, que reflete nos estudantes universitários. "As faculdades não corrigem os defeitos de formação do ensino fundamental e do médio", diz.



Para Duarte, as faculdades particulares de direito do País pecam no momento da avaliação, que não cobram os alunos da maneira necessária e, por isso, eles podem ser prejudicados no futuro. "É incomum ver estudantes em dependência no Brasil. Em muitas faculdades, o aluno acaba levando o curso sem muitos compromissos", afirma. Além disso, segundo ele, estudantes são aprovados em faculdades sem saber como redigir um texto corretamente. "Temos casos de falta de atenção, que a pessoa não consegue interpretar texto, casos muito comuns que o aluno não consegue expor com clareza a sua ideia na peça judicial", diz.



Segundo os representantes da OAB, um dos fatos que deve ser considerado na avaliação é que são poucas as faculdades do País que tem conclusão de curso na metade do ano. Os alunos ainda não formados, portanto, participam do exame para conhecer as provas. Os outros candidatos são aqueles que já estão no mercado de trabalho. "A média de aprovação cai, pois o exame está lidando com alunos que estão para se formar ou são recém-formados e já estão trabalhando", afirma Duarte. Um bom exemplo disso é a Fundação Universidade Federal de Viçosa (UFV), de Minas Gerais, que na 6ª edição do exame estava em 3º lugar com 80% de alunos aprovados, e agora, mesmo com uma taxa menor - 73,8% de aprovados - lidera a lista das faculdades com melhor desempenho.



Com 22 alunos presentes, a Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), no campus São Jerônimo (RS), foi uma das instituições com taxa zerada no exame da OAB. O coordenador do curso de direito Olindo Barcellos da Silva explica que a faculdade conta hoje com 308 alunos matriculados. Segundo ele, um número razoável de estudantes é aprovado no Exame de Ordem. "Ainda na prova anterior a essa, alguns alunos que não se formaram foram aprovados".



O diretor do Centro Universitário Luterano de Manaus da Ulbra (CEULM/Ulbra), no Estado do Amazonas, Marcos Paulo Cereto, também culpa a qualidade do ensino para aprovação de apenas três alunos de um total de 149 presentes no exame. "O ensino superior recebe o aluno do ensino médio com muitas deficiências, e precisa comissionar para que ele tenha uma formatura adequada", afirma. "O ensino fraco é uma realidade", lamenta. Segundo ele, a instituição tem feito uma série de avaliações e está aplicando algumas questões para melhoria, como investimentos na biblioteca e nas instalações do Centro. "Estamos acreditando que no próximo resultado teremos um sucesso maior", relata.



O baixo rendimento das universidades particulares, de acordo com os representantes da Ordem, é um importante fator que pode servir de influência nos resultados do exame. Para eles, mesmo as instituições federais não tendo a infraestrutura desejável, a qualidade do ensino não falha. "A seleção dos alunos que chegam a uma universidade federal é mais árdua, isso explica por que as federais conseguem os melhores resultados", afirma Duarte. "O exame do vestibular nas federais é feito de uma forma muito rígida, então passa quem realmente sabe, aqueles que têm o hábito de estudar. Os alunos saem dos colégios e continuam tendo o mesmo nível de estudo nas faculdades federais", explica Mello.



A criação de novos cursos de direito no Brasil pelo Ministério da Educação é motivo de crítica para Mello, que acredita que não é desta forma que a qualidade do ensino vai melhorar. Segundo ele, na última leva de autorizações do MEC, de um total de cerca de 30 faculdades, apenas uma foi aprovada com as condições mínimas para funcionar. Porém, de acordo com ele, todas foram liberadas pelo Ministério. "O MEC continua liberando faculdades sem o menor critério", afirma.



De acordo com Marcus Vinícius, o MEC tem um grupo de trabalho em parceria com a OAB e vai tomar medidas para possíveis diminuições de vagas de faculdades que não tiveram bom rendimento no exame ou o congelamento de novos cursos de direito.










domingo, 19 de agosto de 2012

SILVIO SANTOS POR MARCELO TAS

DO RIO
É com carinho que Marcelo Tas fala sobre Silvio Santos. “O Silvio é o primeiro grande comunicador que eu vi ao vivo, minha mãe me levou para ver quando eu era criança, no auditório da TV Tupi, no fim dos anos 60. Ele é o cara que eu acompanho há mais tempo como telespectador e, depois como profissional”, diz o jornalista e apresentador do “CQC”.
Ele falou com a Folha sobre a fase atual de Silvio Santos, que tem gerado momentos engraçados, bizarros e polêmicos –vários deles acabam sendo usados por Tas no “Top 5″ de seu programa na Band.
O apresentador do “CQC” diz admirar as habilidades de SS como comunicador e sua “capacidade de tirar leite de pedra”, algo que vem desde sua origem como camelô, durante a infância no Rio. “Na rua, para você prender a atenção das pessoas, tem de ser muito bom de gogó. E é o que ele faz, ele pega uma coisa e você não consegue parar de olhar, mesmo sem nada estar acontecendo.”
*
O que está acontecendo com Silvio Santos atualmente?
Marcelo Tas -  Eu acredito que, quando a gente vai ficando velho, nos aproximamos da criança que fomos. Acho que é isso que está acontecendo com o Silvio, o que é muito saudável. A diferença é que ele é o dono do canal, então ninguém vai dizer para ele não fazer isso. Para a gente, é muito divertido, mas, ao mesmo tempo, é uma coisa que às vezes é muita constrangedora para ele próprio. Esse episódio da calça [em que as calças do apresentador caíram durante o programa], eu até achei que ele tinha montado isso, porque ele é muito esperto. O programa está sem assunto, ele vai lá e ‘pum’, a calça cai e vira assunto. Mas eu estive com a Patricia [Abravanel] recentemente, e ela me confirmou que a calça caiu mesmo e ele não percebeu. Eu acho uma coisa tocante, bonitinha, ele está velhinho mesmo.
E episódios como o do “vou dar o rabo”, que você colocou no “Top 5″ do “CQC”?
Sinceramente, eu acho que ele está gagá. Mas falo isso com carinho, o mesmo carinho com que eu falo da minha avozinha, que ficou muito gagá. Creio que a gente tem um afeto por esse estado das pessoas que vão ficando mais velhas. O que eu acho que é importante é ele continuar rindo dele mesmo. Por isso lá no “CQC” eu faço questão de falar dele com carinho, porque todos vamos chegar aí. A diferença é que ele é o Silvio Santos, o dono do canal. Se fosse eu, nessa idade, falando essas barbaridades, o Johnny Saad [presidente do Grupo Bandeirantes] ia chegar para mim e falar “peraí, Marcelo, não pode falar isso no ar”. No caso dele, ele é o dono do canal, e é um cara muito crucial para o SBT. Silvio Santos é o SBT, e ele é muito lúcido nesse aspecto. Ele usa o que sabe fazer para a emissora dele continuar na vice-liderança. [Mesmo] com toda a grana que a Record colocou contratandoprofissionais etc. e tal, o Silvio Santos consegue manter a vice-liderança. No fundo, ele é um gênio, ninguém pode negar.
Às vezes, algumas piadas esbarram na grosseria, são agressivas com os convidados. Não deveria haver algum limite?
Mesmo sob esse aspecto, creio que o Silvio tem um crédito enorme com o público. Um cara que está há 50 anos fazendo televisão e grande parte ao vivo, onde ele está ali com a cara na frente da câmera o tempo todo, imagina o crédito que ele não acumulou para esses escorregões. Ele tem anos de televisão, levando um entretenimento que eu diria que é até ingênuo. Ele sempre fez esse entretenimento da família, do domingo, despretensioso. É como diz a música dele, ‘do mundo não se leva nada/vamos sorrir e cantar’. O tema dessa música diz muito sobre esse estado atual dele, ele está vivendo plenamente isso. Está num momento de ápice da carreira e da empresa que ele criou. A única coisa que eu vejo com uma certa tristeza no Silvio é que ele não está deixando uma cultura televisiva.
Em que sentido?
Ele não tem um sucessor, não como pessoa física, mas como pessoas jurídica. O SBT não criou uma cultura de telejornalismo, ou mesmo de humor e de entretenimento. Qual é o legado do Silvio Santos, a não ser ele próprio, o que ele fez? Você pode não gostar, mas a Globo tem uma cultura de jornalismo, de teledramaturgia, não depende de a, b ou c. A Band é a mesma coisa, tem uma cultura de telejornalismo, de esporte, agora de humor. Isso é o que eu chamo de cultura televisiva. E o SBT não conseguiu isso. Mesmo o que existe hoje lá é resultado de outras iniciativas pessoais, como “A Praça É Nossa”. O jornalismo já teve Boris Casoy, Serginho Groissman, Jô Soares, Marilia Gabriela, mas não deixou um legado televisivo. Essa é a falha trágica do Silvo, para mim. Ele é um gênio como comunicador, mas, na minha opinião, não conseguiu transmitir esse legado de gênio da comunicação para a pessoa jurídica dele.
E como você vê o processo que ele moveu recentemente contra o “Pânico”, para que eles não o imitassem mais nem se aproximassem dele?
Olha, não é cara dele. Ele sempre tratou com muito bom humor essas brincadeiras com ele, tanto as do “Pânico” quanto as do “CQC”. Eu creio que isso deve se dissolver, deve ter sido um dia infeliz, não acho que seja muito da natureza dele. Quero crer que foi um dia em que ele acordou com o pé esquerdo, ele é um cara bem humorado, sempre tirou de letra essas coisas. Até porque é evidente que a imitação é uma homenagem. O “Pânico” levou o Silvio para uma geração que nem o conhecia, essa molecada da internet.
 
 




 

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

SBT comemora 31 anos com a volta à vice-liderança em audiência e lança novo conceito da marca

Emissora veicula campanha "SBT#Compartilhe" a partir de 19 de agosto.




O SBT comemora 31 anos no dia 19 de agosto e celebra a reconquista da vice-liderança em audiência com lançamento do novo conceito da marca: SBT#Compartilhe. No mês de junho, a emissora ultrapassou a concorrente na faixa horária das 24 horas (06h às 5h59). Em comparação ao mês de maio, o SBT cresceu 10%, obteve 6 pontos de média, contra 5 da terceira colocada e 13 da primeira. Já no mês de julho, o SBTultrapassou a concorrente na faixa do horário nobre, conquistando 6.1, contra 6.0 da terceira colocada e 15,3 da primeira, na praça São Paulo.





Com base nos resultados da pesquisa quantitativa e qualitativa realizada pelo Instituto Ipsos, a agência Publicis entendeu que a emissora precisava se apropriar da relação que construiu com os telespectadores ao longo dos anos, compartilhando todos os dias, diversão e informação com alegria, credibilidade e emoção.



A agência criou então o novo conceito SBT#Compartilhe, um manifesto, e uma campanha publicitária, que além de anúncios, criou ativações digitais e vinhetas na programação da emissora.









O manifesto mostra a construção da imagem da marca ao longo de três décadas. Resgata conceitos que fizeram parte da comunicação do SBT nos últimos anos, como o da “TV mais feliz do Brasil” e o dos “30 anos com você”. E mostra que a emissora realiza um trabalho consistente e sabe a importância de se reinventar e inovar, acompanhando a evolução do telespectador.



Durante a programação, parte do casting do SBT vai liderar o movimento #Compartilhe, vestindo camisetas com o novo conceito. A emissora quer estimular as pessoas a compartilharem os melhores e os mais importantes momentos de suas vidas.



“Temos uma marca onde a empatia do público com o SBT nos coloca na posição de verdadeiramente poder compartilhar e ser compartilhado no que há de melhor, de todas as formas e com todas as idades”, afirma o vice-presidente do SBT, José Roberto Maciel.



Os anúncios, que terão veiculação nacional em jornais e revistas, levam ao o leitor conceitos como credibilidade, diversão e variedade, mostrando os apresentadores, jornalistas e artistas que fazem a programação ser tão próxima dos brasileiros.



Para o mercado publicitário, a campanha terá a versão SBT #Compartilhe Audiência, mostrando dados reais da emissora que mais tem conquistado e fidelizado telespectadores. “É um conceito que permite trabalhar pilares como o time de profissionais do SBT, a variedade e qualidade da programação, a audiência crescente, além de mostrar o movimento real da emissora que está mais moderna e conectada ao telespectador também na internet”, explica o diretor comercial do SBT, Glen Valente.







Vinhetas veiculadas durante a programação vão mostrar ainda a nova comunicação visual da emissora com cores vivas e conceito mais clean. “São 31 anos compartilhando entretenimento e informação com os nossos telespectadores. O hashtag # é o símbolo usado hoje para compartilhar qualquer ideia, pensamento ou fato nas redes sociais. O SBT, sendo a TV mais feliz do Brasil, quer que todos continuem #compartilhando a nossa programação”, afirma Daniela Beyruti, diretora artística e de programação do SBT. “É um movimento de continuidade do que o SBT tem feito ao longo de sua história”, ressalta Priscila Stoliar, gerente de marketing da emissora.



“Compartilhe” é o mote da nova companha. A vida foi feita para ser compartilhada. E foi compartilhando a alegria com os brasileiros, que o SBT construiu a TV mais feliz do Brasil. Essa alegria é hoje uma das marcas registradas da emissora. Está no bom humor dos apresentadores, no conteúdo dos programas, no profissionalismo da equipe e na seriedade dos jornalistas.



Compartilhando, ideias ficam maiores, gargalhadas ficam mais divertidas, aventuras ficam mais emocionantes, torcidas ficam mais unidas, notícias ficam mais poderosas. Por isso, daqui para frente, o SBT quer fazer ainda mais, parte da vida dos brasileiros. Compartilhe suas ideias, suas opiniões, seus sonhos. A maior alegria do SBT é poder compartilhar com os telespectadores.







Ficha Técnica

Anunciante: SBT

Título: SBT #Compartilhe

Agência: Publicis Brasil

Direção de criação: Hugo Rodrigues e Kevin Zung

Redação: Hugo Rodrigues, Rodrigo Strozenberg e Luís Felipe Figueiredo

Direção de arte: Rodrigo Panucci, Sidney Araújo e Antonio Correa

Atendimento: Ricardo Ferraroni, Silvia Brihy e Lucas Bastos

Mídia: Gleidys Salvanha, Andrea Veronezi e Raphael Cavalcanti

Planejamento: Thiago Delfino e Thayza Azevedo

Produção gráfica: Rita Vilarim, Thiago Loureiro e Emerson Russo

Pós-produção: Burti HD

Finalização: Adriano Idas

Aprovação do cliente: José Roberto Maciel, Glen Valente, Daniela Beyruti e Priscila Stoliar



Estreias nos últimos meses





O Cante Se Puder iniciou sua nova temporada em 25 de julho de 2012, com novas provas, novos desafios e novos quadros. Patrícia Abravanel e Márcio Ballas comandam os duelos musicais e a cada episódio os times de convidados cantam músicas famosas, enquanto passam por várias distrações divertidas.



SuperNanny está de volta. A missão da educadora Cris Poli na nova temporada, com 26 episódios, que estreou em 21 de julho de 2012, às 21h15, não será fácil. O programa volta ao ar com nova linguagem visual, além de apresentar ao público temas mais abrangentes e polêmicos com reportagens especiais de temas como: bullying, obesidade infantil, gravidez na adolescência, entre outros.



“O Maior Brasileiro de Todos os Tempos”, comandado por Carlos Nascimento, estreou no dia 11 de julho. Baseado no formato criado pela BBC, “The Greats”, o programa elege aquele que mais fez pela nação e se destacou pelo seu legado à sociedade. Na primeira fase do projeto, mais de 1.293.691 milhões de internautas participaram de forma democrática, indicando o seu favorito livremente.







A novela Carrossel, adaptação de Iris Abravanel, com direção geral de Reynaldo Boury, que estreou no dia 21 de maio, às 20h30, ocupa um lugar de sucesso. Professora Helena (Rosanne Mulholland) e os alunos do terceiro ano passam por todo o tipo de experiências na Escola Mundial, emocionando telespectadores e unindo a família brasileira.



A nova temporada do Esquadrão da Moda estreou no dia 21 de abril, às 20h30. Os apresentadores Arlindo Grunde Isabella Fiorentino revelam a história das participantes, dando mais ênfase à rotina delas. Eles mostram o antes, o durante e o depois, com depoimentos emocionantes. O programa, que era gravado no estúdio, hoje tem como cenário a Rua Oscar Freire, conhecida como a rua de luxo do País.



Corações Feridos, também adaptação de Iris Abravanel, estreou no dia 16 de janeiro e emocionou os telespectadores com a história de amor entre Eduardo Sotelli (Flávio Tolezani) e Amanda (Patrícia Barros). A trama contou com nomes como Lívia Andrade, Antônio Abujamra, Adriana Lessa, Blota Filho, Vitor Pecoraro, entre outros. O folhetim encerrou na semana do dia 21 de maio, alcançando a vice-liderança.



Devido ao sucesso de público e audiência, Astros voltou renovado à programação do SBT, em janeiro de 2012. Sob o comando do irreverente apresentador André Vasco e dos jurados Arnaldo Saccomani, Thomas Roth, Cyz Zamorano e Carlos Miranda, o programa vai ao ar toda segunda-feira.







O stylist Arlindo Grund estreou em novembro de 2011 o Tenha Estilo, um programete de cinco minutos sobre moda, estilo e comportamento, que tem como proposta orientar o telespectador nesse tema tão corriqueiro que, muitas vezes, passa despercebido.



Silvio Santos ficou à frente do programa “Um Milhão na Mesa”, que estreou em setembro de 2011. O game show de perguntas e respostas tinha como prêmio máximo R$ 1 milhão.



O Programa Silvio Santos, com ótimos índices de audiência, ganhou quadros novos, como Os Velhinhos se Divertem, que estreou em junho de 2012, apresenta uma série de situações divertidas, protagonizadas por atores veteranos, agindo como se tivessem “um parafuso a menos” e sempre surpreendendo quem está do lado. No dia 17 de junho, também estreou o quadro "Concurso das Pernas Mais Belas", em que candidatas se apresentaram mostrando apenas as pernas de fora para que a plateia decidisse a vencedora. As participantes apareceram vestidas de avestruz. A escolhida ganhou um prêmio de R$ 1 mil e a segunda colocada levou para casa R$ 500.



Os melhores filmes da TV

Assim como nos anos anteriores, no primeiro semestre de 2012, o SBT exibiu uma seleção de filmes de tirar o fôlego com os grandes sucessos do cinema, produções milionárias inéditas. Entre os títulos estão Harry Potter e o Enigma do Príncipe, Invictus, 17 Outra Vez, Sex And The City 2, Se Beber Não Case, Premonição 4, A Hora do Pesadelo, A Origem, Fúria de Titãs, Sherlock Holmes e Uma Prova de Amor.







SBT Brasil já é o segundo telejornal mais visto no Brasil

Jornalismo imparcial e independente



A imparcialidade, a independência, a importância e a seriedade com que os temas são tratados são marcas do Jornalismo do SBT.



Em maio de 2012, a reportagem do SBT flagrou o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), durante uma sessão da CPMI do Cachoeira, enviando mensagem com garantia de blindagem do PT ao governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.



O SBT Brasil, comandado por Joseval Peixoto e Rachel Sheherazade, se consolidou como o segundo telejornal mais visto no Brasil. De janeiro a julho de 2012, o SBT Brasil apresentou um crescimento de 30% na audiência, fechando o mês de julho com 6 pontos de média.



Carlos Nascimento, no Jornal do SBT, faz, ao lado de Karyn Bravo, um jornal mais analítico.







No Conexão Repórter, as grandes reportagens de Roberto Cabriniganharam destaque no cenário nacional, alcançando a vice-liderança isolada, e por três vezes a liderança absoluta.



Desde novembro de 2011, o SBT inovou ao ser a única emissora a colocar no ar, em todos os breaks da programação, boletins de notícias, sob o comando de uma equipe de âncoras e repórteres, como Cynthia Benini e Joyce Ribeiro.



Para completar o time, Marcelo Parada, diretor do departamento de jornalismo, foi contratado em março de 2011.



Investimento em tecnologia HD

Atualmente, o SBT exibe 63,7% de programação própria. Isto representa 107 horas por semana e 15 horas por semana de conteúdo produzido no CDT/Anhanguera.



A produção digital do SBT é de 93,5 horas semanais, sendo 35,8 horas em HD e a programação ao vivo ocupa 27,4% da grade, 46 horas por semana. A emissora produz em HD, 36 horas por semana, equivalente a 21,2% da programação total. O SBT foi a primeira e única emissora brasileira a desenvolver e transmitir interatividade 24 horas por dia.



O Sistema Brasileiro de Televisão trabalha para a melhoria dos processos e eficiência operacional. Para isso, a emissora continua com os projetos de atualização e ampliação da capacidade técnica de produção de conteúdos em HD, captação, pós-produção, áudio e distribuição/transmissão de sinais.







Até novembro de 2012, o SBT finaliza o projeto de pós-produção do Jornalismo, pela solução AVID / ISIS, pelo "workflow" proposto e pela integração com outras áreas do SBT. O Jornalismo ganhará 19 estações de edição não linear, 2 Prootols e 40 estações de edição em baixa resolução, além de novos cenários na redação. Esse sistema também agilizará a publicação do conteúdo do jornalismo nas plataformas Web de Móvel.



Vale destacar o pioneirismo do SBT no uso de algumas tecnologias. A emissora será a segunda no mundo a utilizar o sistema Nearline Avid 2000 para aumentar a capacidade de armazenamento de conteúdo em alta definição. Em 2013, o jornalismo do SBT será transmitido em alta definição.



Ainda neste semestre, o Departamento de Engenharia começará a atualização do Controle Geral, que é o coração da emissora, das Unidades Móveis de Jornalismo. Três UMJs digitais, dois motolinks digitais e as transmissões de helicópteros também serão HD/Digital. Modernizações em execução nas torres do Sumaré, Paulista e Jaraguá possibilitarão a melhoria da qualidade e capacidade de recepção dos sinais de contribuição para as áreas de jornalismo e entretenimento.







Outros investimentos que merecem destaque: implantação do áudio digital para todos os oito estúdios do Complexo Anhanguera, o projeto representa um dos maiores investimentos técnicos do SBT em 2012. O plano de melhoria do tráfego dos sinais que são entregues às operadoras de TV por assinatura será concluído em outubro deste ano.



“O principal desafio é atualizar o parque tecnológico pensando sempre no futuro e nos telespectadores. Não podemos deixar de considerar a velocidade do avanço da tecnologia no mercado de televisão”, explica o diretor de tecnologia Raimundo Lima.



O lançamento da TV Digital no Brasil aconteceu em dezembro de 2007 com o esforço de diversos setores da indústria (radiodifusores, fabricantes de televisores, desenvolvedores de softwares, academia e Governo). Desde então, a expansão da cobertura digital no território nacional tem acontecido de maneira mais lenta do que gostaríamos. A expansão exige tempo, planejamento e vultosos investimentos. Mesmo com a previsão de alguns setores de prorrogação do "switch off" do analógico, marcado para 2016, o SBTtem trabalhado constantemente para cumprir a data oficial da virada digital. O maior compromisso da emissora é com os telespectadores.



Sintonia com a rede de afiliadas

O SBT comemora junto à rede de 108 emissoras e reconhece a importância, estimulando a produção regional por entender a grandeza do país. Para se ter uma ideia atualmente a rede de afiliadas e emissoras próprias exibem cerca de 350 programas locais.







Com intuito de criar uma estratégia única de comunicação, jornalismo, conteúdo e padronização técnica, a direção da emissora matriz (São Paulo) realiza constantemente workshops para a sua rede.



Além disso, o SBT tem trabalhado fortemente na criação dos eventos regionais, respeitando as características culturais de cada região, e aumentando as oportunidades comerciais para os anunciantes.



Investimento nas regionais SBT (emissoras próprias)

Os investimentos nas emissoras regionais não param. No ano passado foram mais de R$ 10 milhões em equipamentos, e para 2012 estima-se o total de R$12 milhões em melhorias tanto na área técnica como no departamento de jornalismo e na infraestrutura das emissoras, além de ações na área comercial e de marketing para fortalecer ainda mais a marca SBTem diversas regiões.



Neste ano, o SBT lançou uma extensão de sua logomarca nacional para as emissoras regionais localizadas em Belém, Brasília, Porto Alegre e Rio de Janeiro. Belém agora é SBT Pará, Brasília é SBT Brasília, a capital gaúcha, Porto Alegre, é SBT RS e o Rio de Janeiro é SBT Rio.







A emissora SBT Pará também já ganhou uma nova Torre de Transmissão e a construção da nova sede está em fase final, assim como a instalação de um novo gerador elétrico. O departamento de jornalismo de todas as emissoras (SBT Brasília, SBT Centro Oeste Paulista, SBT Nova Friburgo, SBT Pará, SBT Ribeirão Preto, SBT Ri e SBT RS) também já utilizam câmeras HD para externas, além das ilhas de edição não linear. A negociação para digitalização de toda rede está em processo de finalização.



No interior de São Paulo, o SBT ganhou mais presença com o aumento da área de cobertura das emissoras de Ribeirão Preto e Centro Oeste Paulista. E as UMJ´s - Unidade Móvel de Jornalismo das emissoras de Brasília e Rio de Janeirotambém foram digitalizadas.



Site

Dentro das ações de comemorações de 31 anos, o site do SBT (www.sbt.com.br) ganha novo layout com a mesma identidade visual da nova campanha. Mais moderno, dinâmico, de navegação intuitiva e totalmente integrado às redes sociais. Os vídeos ganham ainda mais destaque na nova homepage.







SBT vídeos

O SBT Vídeos, com seu rico acervo de mais de 19 mil mídias, também ganha novo layout e outras funcionalidades para facilitar a navegação do internauta. Além da internet, o canal de vídeos do SBT está disponível on demand (BBTV) em aparelhos de televisão, blu-ray e home theaters Sony que tenham acesso à internet.



Redes Sociais

O símbolo hashtag "Compartilhe"da nova campanha do SBT, os perfis oficiais da emissora no Twitter (@sbtonline), Facebook (www.facebook.com/SBTonline), Google+ (http://gplus.to/sbtonline) e YouTube (http://youtube/SBT)ganharão uma nova comunicação visual associada aos 31 anos e trarão, em primeira mão, todas as novidades do aniversário da emissora.



Portal interativo

O portal permite aos telespectadores navegar pelos programas e se informar com notícias em tempo real, destaques da programação, previsão do tempo e muito mais com um toque no controle remoto em sua própria televisão também ganha novo layout e novas funções. Uma delas é que o usuário poderá efetuar login em sua conta no Twitter na própria TV (quando conectada à internet) e utilizar o microblog enquanto assiste ao SBT, seja para postar comentários ou ler os posts dos amigos, além de interagir com os perfis oficiais da emissora.







História de sucesso

No dia 19 de agosto de 1981, o SBT entrava no ar com a transmissão ao vivo da solenidade de assinatura da concessão, realizada no Ministério das Comunicações, em Brasília.



Para conquistar os sete canais, que pertenciam à extinta TV Tupi, de propriedade do empresário Assis Chateaubriand, profissionais se engajaram no projeto audacioso de fundar a mais nova emissora do País. O antigo canal 11, no Rio de Janeiro, já pertencia ao Grupo Silvio Santos.



Determinado por lei a preencher 12 horas de programação diária, o SBTexibia filmes, desenhos, jornalismo e o Programa Silvio Santos, que bateu o recorde e entrou para o Guiness Book como o programa mais antigo da TV.



À época, o apresentador Silvio Santos já era popular e conhecido em todo o Brasil. Antes do canal de TV, o Grupo Silvio Santos era uma empresa de renome que comercializava anúncios de publicidade, além de produções artísticas.



Com a proposta inicial de difusão cultural para as classes mais populares, a emissora evoluiu e cresceu gradativamente, conquistando espaço e credibilidade nas comunicações.



A identidade da emissora foi construída com o sucesso de programas comandados por Flávio Cavalcanti, Hebe Camargo, Lolita Rodrigues e Airton Rodrigues, Jota Silvestre, Jacinto Figueira Jr. (o homem do sapato branco), a série Joana, com Regina Duarte, a minissérie internacional Pássaros Feridos, estrelada pelo ator Richard Chamberlain, além de uma seleção de grandes filmes.



Desde o início, havia uma preocupação por parte da emissora com o conteúdo destinado ao público infantil. Uma das primeiras atrações produzidas pelo SBT, o Show do Bozo, ficou marcado na história da televisão. Sucesso na década de 80, o personagem conquistou crianças e adultos, permanecendo no ar por sete anos. Ao priorizar a qualidade de seus programas infantis, a emissora revelou talentos como Mara Maravilha, Sérgio Mallandro, Angélica, Eliana, Jackeline Petikovic, Simonye Mariane.







Uma posição privilegiada foi alcançada no primeiro ano de audiência. Investimentos em produções populares, que representavam 61% da população, deram ao SBTa vice-liderança. No ano seguinte a participação na audiência teve um crescimento de 30%.



Em 1985, Hebe Camargo assinava seu contrato com a emissora. Uma das estrelas da TV, ela comandou um programa de entrevistas, além de um dominical.



Com o melhor do humor brasileiro, A Praça é Nossa estreou em 1987. Apresentado por Carlos Alberto da Nóbrega, estrelas como Ronald Golias, Maria Tereza, Jorge Lafond, entre outros, passaram pela atração.



Entre 1988 e 1990, foi traçada uma estratégia rumo à liderança e o canal investiu em contratações. O jornalista Boris Casoy e o ator, humorista e escritor Jô Soares reforçaram o elenco da casa.



À frente do TJ Brasil, Boris Casoy inovou o formato e a linguagem dos telejornais brasileiros ao ser um âncora participativo. No comando do programa Jô Onze e Meia, Jô Soares revelou sua faceta como entrevistador.



O núcleo de telejornalismo foi reforçado com a contratação de Hermano Henning nos anos 90, atual apresentador do Jornal do SBT Manhã. Sua estreia ficou marcada com o êxito da cobertura da Copa do Mundo, na Itália.



As dependências da sede na Vila Guilherme estavam pequenas para os projetos futuros da emissora. Em 1996, aconteceu a inauguração do conglomerado de estúdios com 231 mil metros quadrados: o Complexo Anhanguera, em Osasco.







Considerado como o empreendimento mais arrojado do Grupo Silvio Santos, a construção do Complexo Anhanguera teve um investimento estimado em US$ 120 milhões, equiparado ao padrão de televisões internacionais.



Além de uma área disponível para a cidade cenográfica, o Centro de Televisão (CDT) conta com oito estúdios, com câmeras, iluminação e tecnologia de ponta, estrutura técnica e de apoio totalmente independentes. A nova estrutura, os processos de concepção, produção e veiculação possibilitaram mais agilidade e integração.



Para o conforto de seus colaboradores, visitantes e convidados, a estrutura dispõe de restaurantes, lanchonetes, café, salão de beleza, banca de jornal, ambulatório médico e odontológico, agência bancária e clube poliesportivo, entre outros serviços.



Na busca constante por novas realizações, para entreter e informar o telespectador, a emissora estreou, também na década de 90, o polêmico Aqui Agora. O formato “jornalismo-verdade” difundiu um novo padrão, seguido por outras emissoras.

Em 1993, com a estreia do Domingo Legal, com Gugu Liberato, o telespectador recebia mais uma opção de entretenimento. O programa ocupou o primeiro lugar de audiência ao mesclar quadros divertidos e informações jornalísticas de âmbito nacional e internacional.



No final dos anos 90, o Programa do Ratinho, apresentado por Carlos Massa, e o Show do Milhão tiveram ampla repercussão.

O acordo firmado com a rede mexicana Televisa disseminou um novo estilo de teledramaturgia, influenciando a produção de novelas nacionais. Entre elas estão a trilogia Marimar, Maria do Bairro e Maria Mercedes, além de Carrossel, Chispita, Café com Aroma de Mulher e A Usurpadora.



A teledramaturgia nacional recebeu a atenção do SBT ao produzir textos clássicos com bom gosto como: Cortina de Vidro (1989), Brasileiros e Brasileiras (1990), o clássico Éramos Seis (1994) e Os Ricos Também Choram (2005).



Em 2001, com a exibição de Casa dos Artistas, a emissora reinventou o formato do reality show ao mostrar a vida e o comportamento de celebridades confinadas em um espaço.







O projeto de reformulação do departamento de jornalismo resultou na contratação de Ana Paula Padrão, em 2005, como principal âncora do SBT Brasil. A emissora criou sucursais, padronizou a linguagem dos telejornais das afiliadas, além de formar uma equipe de correspondentes internacionais. No ano seguinte, a contratação de Carlos Nascimento, responsável pelo Jornal do SBT Noite, reforçou o núcleo jornalístico. Com quatro telejornais em exibição, o SBT dispõe de uma redação com o que há de mais moderno em tecnologia digital.



O resultado desses e outros investimentos rendeu ao SBT o prêmio internacional, concedido pela revista Broadcast Engineering, como a emissora mais bem equipada do mundo.



No primeiro semestre de 2006, quatro grandes projetos chamaram a atenção na grade de programação. Um deles foi a reestruturação do departamento de teledramaturgia, com o lançamento da novela Cristal. O programa Rei Majestade, apresentado por Silvio Santos, trazia ao palco artistas do passado. As estreias de Ídolos e Supernanny garantiram liderança ao SBT. O primeiro percorreu o Brasil em busca de novos talentos na música brasileira. Já o segundo, Supernanny, a pedagoga Cris Poli auxilia pais na educação dos filhos.



O programa Astros, que estreou em 2008, realizou o sonho de artistas no anonimato. Sob o comando de Beto Mardene Ligia Mendes, a atração tornou-se um celeiro de novos talentos musicais.



No segundo semestre de 2008, Íris Abravanel ingressa na teledramaturgia com o lançamento da novela Revelação. Um ano depois, a autora partiu para o segundo projeto, com a estreia de Vende-se Um Véu de Noiva, um texto com adaptação livre da obra de Janete Clair.



O Domingo Legal já faz parte da vida dos brasileiros. Há mais de 15 anos, a atração leva até a casa do telespectador um programa especial, com música, reportagens, celebridades, notícias e quadros que são campeões de audiência. Em 2009, Celso Portiolli assume o Domingo Legal, e faz deste um dos programas mais queridos e assistidos pelos brasileiros.



Em 2009, a apresentadora Eliana volta ao SBT para fazer famílias ainda mais felizes. Semanalmente, ela leva informação, diversão e alegria aos telespectadores, que se surpreendem com as novidades da atração e se emocionam com quadros já consagrados. O programa Eliana é uma atração para a toda a família, que busca uma opção lazer e entretenimento na TV aberta.



Além de deter a exclusividade nos direitos autorais de duas séries de sucesso na televisão latina, os mexicanos Chaves e Chapolin, o SBTcomemora um recorde: a TV aberta com maior número de séries no ar– são 20.







Em 2010, o autor Tiago Santiago passa a fazer parte do time do SBT, e estreia sua primeira novela na emissora, Uma Rosa com Amor, que conquistou crítica e audiência com uma história de amor, e abriu espaço para a segunda trama do autor na casa, Amor e Revolução. No mesmo ano, o apresentador Raul Gil retorna para o SBT, depois de 25 anos longe da emissora, trazendo a alegria contagiante do Programa Raul Gilpara as tardes de sábado da programação. Quem também voltou para a emissora nesse ano foi a jornalista Marília Gabriela, fazendo entrevistas reveladoras no De Frente com Gabi.



O primeiro semestre de 2011 foi marcado por grandes estreias no SBT. A segunda temporada do reality show “Solitários” foi sucesso ao mostrar o confinamento dos participantes sob o comando da autoritária Val. Outro reality que agradou e emplacou duas temporadas, foi a competição de cantores mirins “Cantando no SBT”, comandada por Yudi Tamashiro e Priscilla Alcântara com Afonso Nigro como jurado. Quem tem talento para a dança também teve espaço na programação, com a primeira temporada de “Se Ela Dança, Eu Danço”. Apresentado por Ligia Mendes e Beto Marden, o programa contou com a experiência dos jurados Jarbas Homem de Mello, João Wlamire Lola Melnick, e revelou John Lennon da Silva. A conciliadora de casais e terapeuta sexual Ana Canosa entrou em cena no “SOS Casamento” para solucionar problemas da vida a dois. E quem ainda não encontrou o par perfeito conta com a ajuda do psiquiatra Jairo Bouere da consultora de imagem Alana Rodrigues, os experts do “Esquadrão do Amor”.







No segundo semestre de 2011, a psicóloga Suzy Camacho ocupa a faixa nobre nas noites de sexta com o “Quem Convence Ganha Mais”. Além de terem seus conflitos pessoais resolvidos com conselhos de uma profissional, os participantes levam prêmios de R$ 2 mil e R$ 1 mil. E o mais novo programa comandado por Silvio Santos, “Um Milhão na Mesa”, estreou no segundo semestre de 2011, um emocionante jogo, com premiações de até R$ 1 milhão.



O stylist Arlindo Grund estreou em novembro de 2011 o programa Tenha Estilo, um programete de cinco minutos, que tem como proposta orientar o telespectador sobre moda, estilo e comportamento. Em janeiro de 2012 Patricia Abravanel tem a sua estreia como apresentadora de programa de entretenimento ao lado de Marcio Ballas na primeira temporada do Cante Se Puder.







Devido ao sucesso de público e audiência, Astros voltou renovado à programação do SBT também em janeiro. Sob o comando do irreverente apresentador André Vasco e os jurados Arnaldo Saccomani, Thomas Roth, Cyz Zamorano e Carlos Miranda, o programa vai ao ar toda segunda-feira, a partir de 16 de janeiro, às 22h30.



Corações Feridos, adaptação de Iris Abravanel, estreou em janeiro de 2012 e emocionou os telespectadores com a história de amor entre Eduardo Sotelli (Flávio Tolezani) e Amanda (Patrícia Barros). A trama contou com nomes como Lívia Andrade, Antônio Abujamra, Adriana Lessa, Blota Filho, Vitor Pecoraro, entre outros.



A novela Carrossel, adaptação de Iris Abravanel, com direção geral de Reynaldo Boury, estreou no dia 21 de maio, às 20h30. Professora Helena e os alunos do terceiro ano passam por todo o tipo de experiências na Escola Mundial, emocionando os telespectadores e unindo a família brasileira.



“O Maior Brasileiro de Todos os Tempos” estreou no dia 11 de julho de 2012. Baseado no formato criado pela BBC, “The Greats”, o programa elege aquele que fez mais pela nação, que se destacou pelo seu legado à sociedade. Na primeira fase do projeto, os internautas participaram de forma democrática, indicando o seu favorito livremente.



Esquadrão da Moda e Super Nanny voltam à programação em abril e julho respectivamente. O Cante Se Puder iniciou sua nova temporada em 25 de julho de 2012, com novas provas, novos desafios e novos quadros. Patrícia Abravanel e Márcio Ballas comandam os duelos musicais e a cada episódio os times de convidados cantam músicas famosas, enquanto passam por várias distrações divertidas.







SBT em números

31 anos de vida;

108 emissoras, que juntas empregam cerca de 5 mil colaboradores;

24 horas de programação diária diversificada;

Participação de 16,1% em audiência na grande São Paulo, 14,8 em audiência no Brasil e 17,8%do bolo publicitário do mercado de televisão;

Atinge 181,9 milhões de telespectadores e 52,5 milhões de lares;

Está presente em 96,7% de todo oIPC brasileiro dos lares com televisão;

Apresenta mais de 20 seriados de sucesso mundial;

Todos os anos, exibe dezenas de filmes campeões de bilheteria, pela primeira vez na TV;

A sede na Vila Guilherme recebia 400pessoas por semana para compor seus auditórios. O Complexo Anhanguera recebe em média 2.300 pessoas por semana, o que corresponde a 9 milpessoas por mês;

O site do SBT recebe mais 5 milhõesde visitantes/mês e tem mais de 30 milhões de pageviews/mês;

O “Programa Silvio Santos” entrou para o Guiness 93 por ser um dos programas mais duradouros da TV, com mais de 30 anos;

Estúdios:

O CDT/Anhanguera conta com 8 estúdios, somando uma área toral de mais de 4.400 m2

Ampla e moderna redação de Jornalismo

Cidade cenográfica com área de 6.500 m2

FONTE: http://www.portaldapropaganda.com.br/portal/component/content/article/16-capa/31466-sbt-comemora-31-anos-com-a-volta-a-vice-lideranca-em-audiencia-e-lanca-novo-conceito-da-marca
ACESSO EM 15-08-2012 ÀS 14:50

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