A nossa inclinação ao poder de posse faz parte da cultura de desenvolvimento do ser humano, entretanto, dentro de uma introspecção racional, hora, com forte apelo emocional do medo da morte, nos questionamos se, de fato, temos alguma coisa. Papeis, nomes e certidões ratificam essa detenção, mas, sinceramente, sabemos que não possuímos nada, apenas a vida por um período indeterminado.
Evidentemente que todas as nossas forças e conquistas, até, podem ficar memorizadas nos registros que vão prolongar nosso nome e contribuição para o bem maior até uma finitude, bem como, nossos sucessores familiares irão receber nossos feitos materiais. Mas é certo que nada é nosso. Tudo é um empréstimo que nos fornece conforto, qualidade e status, infelizmente, utilizado por alguns como recurso para sobrepor uma superioridade envaidecida.
É muito bom contar com a tranquilidade de uma vida distinta às limitações financeiras, mas é mais importante, ainda, compartilharmos de tudo isso com pessoas que, também, somam conosco, e buscam um crescimento que seja para agregar melhores condições para mais pessoas que, outrossim, lutam com o mesmo foco. Sou totalmente oposto àqueles que vivem de regra ao parasitismo da bajulação esperando as coisas caírem do céu, todavia, sou admirador das pessoas que lutam, conquistam e se tornam, além de fonte de inspiração, fomentadoras para mais desenvolvimentos pessoais.
Lamentavelmente o egoísmo humano ainda é amplamente presente, resguardado pelo rancor e pela desprezível ação de superioridade as demais pessoas, simplesmente, pela posse de mais papéis que agregam, ao ver de mentes vazias, a outorga de maltratar outrem. Felizmente o tempo registra, com o óbito, o fim de todas as vaidades e, ainda, caixão não tem gavetas e, até que coloquem, de nada servirá carregar seus papeis valiosos. Sejamos mais humanos e busquemos viver melhor, ajudando, na medida das nossas condições, outras pessoas.
https://www.youtube.com/watch?v=ku1WAr29aWs
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